

Nos últimos meses estive na Itália, Espanha, Portugal, Estados Unidos, Angola e é claro, Brasil, em função do meu trabalho voltado ao marketing e gestão de marcas empresariais e pessoais.
Ao entrar em contato com o mercado de cada um desses países em diferente continentes, pude conhecer algumas tendências que ainda não chegaram ao nosso país. Outras, em compensação, já estão bem aceleradas por aqui. Para entender como elas impactariam o mercado, fui aplicando-as em algumas marcas que faço a gestão. Também fui a eventos nacionais e internacionais, e me reuni com fornecedores de diversas soluções inovadoras.
Tudo isso para que? Para selecionar as melhores tendências e estratégias de Marketing que, na minha opinião, farão toda a diferença na carreira daqueles que querem ganhar mais posicionamento e ter sucesso em 2020. Separei as 10 melhores e expliquei neste artigo o porquê elas serão as favoritas deste ano.
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1 – Gamificação
Já ouviu essa palavra antes? O termo surgiu em 2002 com Nick Pelling, mas só ganhou força mesmo depois de 2010 quando as empresas passaram a usar os games para impulsionar o envolvimento tanto dos clientes quanto dos colaboradores com a marca.
Essa estratégia e tendência de marketing pode ser muito bem aproveitada por empresas do segmento da saúde, educação, finanças, bem-estar…pois faz com que os usuários tenham uma experiência positiva. Quanto mais atrativa for a ação feita por meio da gamificação, mais a marca está presente no dia a dia deles.
Um aplicativo que representa muito bem essa tendência de gamificação é o Duolingo. Por meio dele, os usuários aprendem idiomas e são estimulados a baterem metas diárias.
Fonte: 2 Much Coffee
O gráfico abaixo foi feito pela Opusphere e mostrava já em 2016 o potencial que essa estratégia podia e pode ter.
Fonte: Opusphere
2 – Podcast
Em 16 anos, sabe qual a taxa de brasileiros que escutaram pelo menos um podcast? 40% de acordo com a pesquisa feita pela Associação Brasileira de Podcasters (ABPod). Se você achou esse número expressivo, é porque ainda não viu o de novos produtores de podcast entre 2004 e 2018. Dá uma olhada no gráfico abaixo:
Esses números aumentaram ainda mais em 2019, chegando a 2.200 podcasts no Brasil. Inclusive eu até escrevi um artigo no Linkedin revelando os 35 motivos para você ter um podcast até 2020.
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Leia o artigo: 35 motivos para você ter um podcast até 2020
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Se você não criou o seu até o dia 31 de dezembro de 2019, está um pouco atrás no mercado, principalmente se você quer criar uma autoridade no mercado em cima da sua marca pessoal. Mas calma que ainda dá tempo, ok? Não vai se desesperar achando que agora não adianta mais. Adianta, mas você terá que se dedicar ainda mais.
O podcast continua sendo uma excelente estratégia para quem quer ter posicionamento no mercado pois apesar do crescimento dos podcasts produzidos, ainda há muitos temas que podem e precisam ser explorados. Não sei em que área você atua, mas faça um teste, entre no Spotify, iTunes, Soundcloud, Deezer ou Google Podcast e verifique quantos e quais podcasts existem sobre o seu segmento.
Foi isso que fiz antes de bater o martelo para criar o podcast da Quatenus, uma das marcas do mundo que faço a gestão. Não havia conteúdo sobre telemetria e gestão de frota no Brasil em podcast, então eu e minha equipe demos vida ao Quatenus Station, o primeiro no País a abordar esses assuntos.
Para criar o meu podcast sobre gestão de marca, fiz exatamente o mesmo processo. Logo ele estará disponível nas melhores plataformas de áudio e você e outros profissionais terão mais uma opção (além do meu LinkedIn, Instagram e canal no Youtube) para adquirir conhecimento sobre o tema.
Podcast gravado com a head hunter Adriana de Souza. Se quiser assistir uma prévia do conteúdo que será lançado no Spotify clique aqui.
Claro que você deve analisar bem quem quer atingir, mas tenho quase certeza que seu público-alvo quer otimizar o tempo, principalmente quando estão no trânsito. Já parou para pensar que se seu conteúdo for realmente bom, você pode ser a companhia diária deles nos deslocamentos casa-trabalho, trabalho-casa? E ao conseguir isso você cria o que? Autoridade. Passa a ser uma referência naquele assunto para ele.
3 – Nano Influenciadores
A carreira de Influenciador Digital tem sido a aposta de grandes profissionais, principalmente quem está entrando no mercado. Segunda uma pesquisa feita pela Apex, já existem 7500 influenciadores digitais no Brasil. Bastante, não?
Dentro desse universo de digital influencers existem os macro, os micros e os nano influenciadores.Vou explicar brevemente como estão divididos e o porquê a tendência para 2020 é o crescimento dos nano influenciadores:
1 – Macro influenciadores: são aqueles que estão no topo com milhões de seguidores e que geralmente são celebridades como Anitta, Kim Kardashian ou o Hugo Gloss;
2 – Micro influenciadores: são aqueles que possuem 200, 300 mil seguidores e que acabam abordando temas mais abrangentes;
3 – Nano influenciadores: são aqueles com 10, 20, 30 mil seguidores e que falam de assuntos mais específicos e acabam atraindo um público mais segmentado. Três exemplos de nano influenciadores no Linkedin:
- Alice Mendonça, personal Yoga especialista em meditação e mindfulness;
- Andryely Pedroso, nutricionista referência por dar dicas de alimentação e aumento de qualidade de vida;
- Bruno Salmeron, referência nacional em governança corporativa e sucessão familiar.
Esse último grupo terá grande espaço nos próximos meses justamente pelo fato de falarem sobre nichos específicos. Muita gente acha que restringir o assunto é algo ruim, que faz perder seguidores ou até mesmo oportunidades de marcas patrocinadoras. Sim, esse é um risco. Porém, se o seu foco é aumentar o seu posicionamento de marca, ser um nano influenciador é a melhor estratégia.
“Mas Dalbosco, não é muito melhor ser micro do que nano influenciador?”
Se você quer ter uma marca pessoal forte e consolidada, não. Quem está no grupo dos micro influenciadores muito provavelmente chegou a esse nível abrangendo mais de um assunto, atraindo públicos distintos que muitas vezes não se conversam. É um grupo que não sabe precificar porque atiram para todo o lado e não possuem um foco.
Sendo um nano influenciador, você irá atrair seguidores muito mais qualificados e que têm realmente interesse de comprar aquilo que está oferecendo.
4 – Marca Pessoal
Vou entrar um pouco na questão histórica e econômica neste quarto item para você compreender o porquê a marca pessoal será uma tendência em 2020.
Você lembra o que aconteceu nos meses de abril e junho de 2014? Foi o primeiro trimestre da recessão que fragilizou o mercado brasileiro pelos cinco anos seguintes. Muita coisa aconteceu durante esse período de crise econômica e política que fez milhares de profissionais repensarem sobre o futuro de suas carreiras. E aqui lanço as seguintes questões para você:
- O cenário ainda não é dos melhores, certo? Se o seu plano de carreira atual não desse mais certo, se perdesse o emprego por exemplo, você teria um plano B?
- Você conseguiria espaço no mercado pelo trabalho e capacidade técnica que tem?
- As pessoas lembrariam de você pelo seu nome completo ou por ser o “fulano da empresa X”?
Construir e agir para ter uma marca pessoal forte no mercado é essencial para sobreviver a esses momentos nos quais o País não está tão bem. Se você se posicionar no mercado como um profissional qualificado, mostrando o seu potencial por meio de estratégias, será referência. As pessoas irão lhe procurar por causa da sua marca pessoal e não apenas por trabalhar na empresa X. Entende?
E como você cria essa marca pessoal? Com orientação, com criação de processos e planejamento para encontrar as melhores ações para o sucesso da sua carreira. Cada caso é um caso. Hoje eu mentoro médicos, nutricionistas, diretores executivos, advogados, dentistas, e cada um deles possui uma estratégia personalizada mas com o foco no crescimento de suas marcas pessoais.
Essa é uma tendência muito forte para esse ano e que está ligada a todas que já citei e que ainda vou citar aqui neste artigo. Se você for esperto e não quiser ficar atrás dos seus concorrentes, aconselho a investir na sua marca pessoal desde já.
5 – LinkedIn
Para alcançar o sucesso na carreira não basta apenas ter conhecimento e ser capacitado em determinado assunto. É preciso estar nos locais e nas redes sociais corretas, concorda?
O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo. Chegou ao número de 500 milhões de usuários em 200 países no ano de 2017. Tem como objetivo conectar todos esses profissionais para que tenham crescimento no mercado, independente de estarem ou não empregados. Em 2018, no Brasil, cerca de 29 milhões de pessoas estavam utilizando a rede.
Fonte: Toda Matéria
Muitos ainda enxergam o Linkedin por apenas uma visão, de que ele só é útil para quem está procurando ou oferecendo emprego. Acontece que a rede vai além disso. Não são apenas os profissionais em busca de um novo emprego ou os head hunters que pode fazer bom uso da ferramenta. Aqueles que querem investir no marketing e melhorar o posicionamento da sua marca pessoal no mercado também podem (e devem).
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Leia mais: 70% dos profissionais ativos no mercado não sabem o que é um head hunter
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Dá uma olhada no que a head hunter Adriana de Souza falou sobre como você pode melhorar o seu perfil para ser encontrado por ela e outros profissionais da área:
Eu já ouvi de algumas pessoas que o LinkedIn é como o Facebook, pois aqui também podemos compartilhar informações, publicar fotos e vídeos, comentar e curtir o que a nossa rede posta. Costumo dizer que:
Se o LinkedIn estiver andando na rua e enxergar o Facebook e o Instagram na mesma calçada, ele corre para atravessar.
Sim, o LinkedIn é uma rede de compartilhamento de informação, com comentários, fotos, vídeos e curtidas. Mas esse compartilhamento é feito de forma estratégica. Os usuários da rede não são os mesmos que os do seu Facebook ou Instagram. Aqui você tem a chance de criar contato com diretores executivos, CEOs, CTOs, fundadores de grandes marcas e por aí vai. Você acha mesmo que é uma rede social como o Facebook?
Ainda são poucos os profissionais que exploram os poderes do LinkedIn para melhorar o próprio marketing e marca pessoal. Os que já fazem isso ou que começaram a fazer nos últimos tempos, como o especialista em hipnoterapia Dr. Victor Aguiar, já deram check em uma das tendências de Marketing para 2020 e os primeiros passos para fortalecerem suas marcas.
6 – Softwares de Gestão Multiplataforma
A sexta tendência de Marketing para 2020 são os softwares para fazer a gestão do marketing digital. Mas não as plataformas específicas. Estou falando daquelas que permitem fazer a gestão de diversas atividades em apenas um local.
Chegamos a um nível de maturidade do marketing digital que não faz mais sentido termos dezenas de ferramentas específicas. Além de aumentar o custo mensal e/ou anual, as chances de se ter uma gestão desorganizada são grandes, pois você não tem todas as atividades reunidas em um local. Reduzir os custos, aumentar a produtividade e qualidade de entrega é o desejo de toda empresa, concorda? Por que então testar cinco softwares específicos se você pode ter apenas um que faça as cinco funções no mesmo lugar?
Como diz o Alan Koerbel, CEO da plataforma de gestão de marketing digital Ekyte, para fazer mais com menos, é preciso investir não apenas em tecnologia e processos, mas em pessoas também. Pois nada adianta você contratar uma boa ferramenta de gestão e não ter profissionais qualificados para fazer o uso correto dela. Tempo é dinheiro e com o rápido avanço do mercado, você não pode perder muito tempo com tentativas e erros.
“Ainda há poucas ferramentas, os controles são feitos em planilhas e diretamente nas ferramentas de performance. Algumas ferramentas adaptadas do mundo do TI auxiliam parte do processo, como controle de projetos. Este cenário está fomentando uma nova onda de ferramentas para gestão de marketing digital em todas as fases: estratégia, produção, performance e conhecimento.” – Alan Koerbel, CEO da plataforma Ekyte
O Alan criou o Ekyte, plataforma pioneira para Gestão de Marketing Digital, justamente por essa falta de opção no mercado. Por meio dela as equipes de marketing digital conseguem planejar campanhas, produzir, otimizar e aprender ao mesmo tempo. É uma excelente ferramenta para auxiliar nos processos pré e pós-criação dos canais de marketing, como:
- Redes Sociais;
- Plataformas de Anúncio;
- E-mail marketing e automação;
- Site;
- E-commerce;
- Blog.
Plataforma Ekyte
Com o auxílio de uma multiplataforma, como a Ekyte do Alan, fica mais fácil controlar a produção, estimular a colaboração e acelerar a produtividade pois você tem acesso a indicadores objetivos e que irão lhe auxiliar na gestão.
Plataforma Ekyte
7 – Eventos mais segmentados
Antes do Marketing Digital entrar em cena, os únicos modos de divulgação de uma marca ou serviço eram:
- O boca a boca;
- Mídia Offline.
Antes de iniciar o planejamento e criação das estratégias do Marketing Digital da Quatenus, por exemplo, era assim que a marca era divulgada. Depois que entramos para o online, deixamos de focar em eventos assim como boa parte das empresas. Na época valia muito mais a pena investir em estratégias digitais do que em grandes eventos. Tínhamos mais resultados com menos ou igual investimento.
Quando entrei para o marketing digital, achava que a estratégia dos eventos não voltaria mais à tona. E não é que em pleno 2020 posso dizer que ela é uma das tendências do Marketing? Ela voltou, mas diferente. As empresas estão saindo um pouco do online para o offline com foco na segmentação. Ou seja, os eventos ofertados nos últimos meses e que irão continuar nos próximos tendem a ser muito mais específicos em determinado segmento.
Esse primeiro crachá é de um dos melhores eventos que já fui: Clientologia Master do meu grande amigo e referência em atendimento ao cliente Claudemir Oliveira, o maior especialista em método Disney no Brasil, trabalhando por 15 anos na The Walt Disney Company, inclusive em Orlando.
Um ótimo exemplo de evento segmentado é o APIX (API Experience) realizado pela Sensedia do Ricardo Cedran. E por que cito ele como referência? Pois é um evento que aborda questões específicas de APIs e Negócios Digitais e já é considerado o maior das Américas e o segundo do mundo no segmento.
Está claro que estratégia da Sensedia em apostar em um evento assim deu muito certo. Eles fizeram a lição de casa e focaram em oferecer algo que fosse atrativo para o público que queriam atingir, captando cada vez mais profissionais interessados e com capacidade de fechar negócios.
Para quem tiver interesse, o evento deste ano acontece nos dias 3 e 4 de Junho, no WTC Events Center em São Paulo (SP). As inscrições ainda não estão abertas, mas você pode acompanhar pelo site do evento.
8 – OTT
Você já ouviu falar em OTT? Faz ideia do que significa essa sigla?
OTT significa Over the Top e é um serviço de streaming que permite oferecer diversos conteúdos por meio da internet. Para mim essa é a tecnologia do futuro, ou melhor, o streaming do futuro. E essa já é a opinião de muitas pessoas, inclusive pode ser a sua, só que elas não sabem e vou explicar o porque estou dizendo isso.
Você conhece o Netflix, certo? O Netflix nada mais é do que uma plataforma de streaming com tecnologia OTT. Ela tem conquistado cada vez mais espaço no mercado em razão da mudança do perfil do consumidor que hoje está cada vez mais conectado, buscando meios que ofereçam conteúdos que gerem conhecimento com experiência em um mesmo lugar.
“No futuro vai haver cada vez mais e mais pessoas, empresas médias, pequenas, grandes transmitindo e gerando conteúdo online para distribuir e se conectar com a audiência. Cada nova OTT que a gente lança, é uma pequena empresa.” – Daniel Arcoverde – Forbes 30 Under 30 e Co-fundador da Netshow.me
No final do ano passado, a Disney lançou a sua plataforma de streaming, o Disney+, para competir com a líder das OTTs Netflix e a Amazon Prime. Em apenas dois meses a marca faturou 97,2 milhões de dólares só nos Estados Unidos. Imagina quando chegar ao Brasil…
“Ah Dalbosco, o que isso tem a ver com a minha marca pessoal? Como posso aproveitar essa tendência?”
Já pensou em ter uma Netflix ou uma Disney+ com o seu nome? Você oferecendo esse serviço de streaming para o seu público-alvo e ganhando autoridade?
Pense nisso.
9 – ABM
Para muitos essa sigla é quase que desconhecida mesmo tendo surgido em 2004. ABM é a abreviação de Account-Based Marketing, uma estratégia de marketing com grande foco no mercado B2B.
Começou a ser utilizada por empresas de tecnologia e nos últimos cinco anos tem ganhado espaço em empresas de outros segmentos que possuem um ciclo de venda longo. Diferentemente do Inbound Marketing, a estratégia do ABM é focada na comunicação de contas que de fato possuem potencial de compra de um produto ou serviço. Ou seja, o ABM foge da comunicação de massa.
Eu costumo fazer a seguinte analogia quando falo de ABM aos meus mentorados:
O Inbound Marketing é tocar tarrafa. Vem cardume? Vem. Mas por vezes também vem uma bota, uma carteira de Marlboro. O ABM é uma caça submarina. Você desce com o arpão atrás de um peixe específico.
O Inbound funciona? Sim. Você consegue atrair leads por meio dele. Acontece que boa parte desses leads não fecham, são só curiosos que pedem cotação e não pulam para o próximo passo. Com a estratégia do ABM, é possível atingir aquele lead que realmente tem interesse em comprar.
Hoje no Brasil são poucos profissionais que podem ser considerados como especialista em ABM. Eu me considero dentro desse grupo assim como meu amigo Ricardo Cedran, líder das estratpegias de ABM na Sensedia.
“O ABM funciona muito bem em cenários nos quais você tem um tipo de venda complexa porque facilita a evolução da oportunidade de compra de uma forma mais rápida e personalizada.” – Ricardo Cedran – Líder das Estratégias de ABM na Sensedia
Mas aqui deixo um alerta: o ABM não é uma forma mais rápida porque possibilita que você feche um negócio de um dia para o outro. Não. É uma estratégia na qual você pula etapas e obstáculos que possivelmente atrasariam o processo. Por exemplo: ao invés de tentar entrar em contato com diversos profissionais de uma empresa para chegar na pessoa certa, por que não utilizar a estratégia de ABM para ir direto nela?
Só que para atingir em cheio o seu alvo com o arpão, você precisa ter paciência e estar preparado para ter fôlego para alcançá-lo. É um processo de médio e longo prazo que será muito utilizado por diversas empresas e profissionais que querem criar um melhor posicionamento no mercado agora em 2020.
10 – Vídeo
Os vídeos já eram e continuam na lista das tendências de Marketing. Isso porque entre 2014 e 2018, o consumo de vídeos na internet teve um aumento de 135% no Brasil, segundo a Pesquisa Video Viewers do Google. Se o brasileiro aumentou esse consumo, nada melhor do que seguir a onda e investir na estratégia de produção de conteúdo em vídeo para melhorar o posicionamento da sua marca, seja ela pessoal ou empresarial.
“Dalbosco, mas não tenho um produto para vender. O que eu quero é ter mais posicionamento.”
Ok, mas quem disse que para produzir vídeo você precisa vender algo? Na verdade, poucas são as pessoas que assistem a um vídeo porque querem comprar alguma coisa. O que o brasileiro procura é ganhar conhecimento.
Ou seja, se você optar por essa estratégia no seu plano para ganhar autoridade, precisa gerar conteúdo útil para o seu público-alvo. Como trabalho com gestão de marca, busco me conectar com outros profissionais que contribuam de alguma forma com a minha área. A consultora de imagem Valeria Oliveira é um exemplo, por isso, por meio do meu canal, também compartilho assunto voltados a esse segmento da construção da marca.
Outro exemplo de quem está gerando conhecimento no Youtube é o campeão mundial da faixa preta do Jiu-Jitsu, Mahamed Aly, com o qual escrevi um artigo em conjunto no Linkedin, possui mais de 133 mil seguidores em seu canal e ele não vende um produto.
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Leia mais: O dia em que a sua marca pessoal encontra o seu propósito. No tatame!
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O que ele oferece por meio dos vídeos é conhecimento para os atletas e apaixonados pelo Jiu-Jitsu. Foi utilizando essa estratégia que ele conseguiu dar mais força a sua marca pessoal fora dos tatames.
Assim como o podcast, a estratégia de vídeo também pode fazer com que você seja a companhia diária do seu público-alvo já que a maioria dos brasileiros costuma assistir aos vídeos pelo smartphone.
Tanto essa última tendência quanto as outras nove precisam ser bem analisadas para estarem de acordo com o seu plano de marca pessoal. Não é porque citei 10 tendências aqui que você tem que sair aplicando todas elas. Primeiro você precisa entender e definir o que quer, como quer se posicionar no mercado, quem quer atingir para só então verificar qual a melhor estratégia de marketing.
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“Eu não vou conseguir pensar em tudo isso sozinho(a), Dalbosco!”. Não, não vai. Eu também não conseguia pensar em tudo quando passei a olhar para a minha marca pessoal. Sozinhos não evoluímos. Precisamos de alguém que nos oriente. Portanto, se precisar de ajuda para dar esses primeiros passos e verificar qual dessas tendências é a mais aconselhada para você, pode entrar em contato comigo, ok?
Espero que esse artigo tenha sido útil e que tenha feito você refletir sobre os possíveis caminhos que o Marketing pode abrir em relação a sua marca pessoal.