

Quantas vezes já escutou que é você o responsável pelo o que as pessoas falam ou percebem sobre seu nome e sua personalidade? Ou que você é o responsável pelo seu sucesso? Com certeza várias. Se já leu ou ouviu isso tantas vezes, espero que já tenha feito algo para de fato fazer algo por sua marca pessoal. As frases podem ser clichês e talvez você não aguente mais escutá-las, mas preciso lhe dizer que por mais batidas que sejam, elas têm um fundo de verdade.
Se você está tentando construir uma marca pessoal de sucesso, precisa assumir o papel de super herói, pois ninguém irá fazer isso por você. E a partir do momento que decide isso e tem vontade de construir caminhos, ou melhor, abrir mato, como costumo dizer, precisará assumir e lidar com riscos. Pois é, nem todo mundo lhe conta isso, mas há muito mais desafios na construção de uma marca pessoal do que imagina.
O que as pessoas conhecem e possuem acesso é apenas a ponta do iceberg. Quando você começa a aparecer, a gerar conteúdo, a ganhar seguidores e a conquistar os seus objetivos, muitos passam a dizer que foi sorte. Eu mesmo já escutei isso centenas de vezes. Isso que não estou contando com as que não escutei e alguém deve ter pensado, pois aí passaria de mil (rsrs). Se hoje tenho um currículo “farto” e forte é porque me dediquei para que ficasse assim.
Minha trajetória profissional e escolar não foram muito lineares aos olhos de quem está de fora da minha trajetória e não vê como as coisas se encaixavam (por necessidade) e se encaixam hoje em dia (por estratégia). Fiz o que precisava para sobreviver e seguir os meus sonhos. Em Montana, nos EUA, por exemplo, revezava meu dia de trabalho de 18h ininterruptas em um McDonalds, um supermercado e um açougue para conseguir bancar a minha viagem de trabalho para morar no Hawaii e os meus estudos no Brasil.
Crachá que usava na época em que trabalhava no McDonald’s nos Estados Unidos – Fonte da imagem: Acervo Pessoal Dalbosco.
Já fui o “faz tudo” em muitos empregos e também fiz dezenas de cursos gratuitos, e também pagos, de diversas áreas e as mais disruptivas possíveis. Não porque quis adicionar mais páginas ao meu currículo, mas porque quis acrescentar mais experiência e visões distintas ao meu dia a dia, e assim fortalecer minha marca pessoal. Se você quer crescer profissionalmente, recomendo que comece a tomar atitudes para isso.
Gosto de fazer a analogia de que um profissional com a marca pessoal forte é como um atleta faixa preta. Para conquistar o reconhecimento e autoridade que ambos têm, é preciso se entregar no processo de evolução contínua. A jornada exige muita dedicação e luta, mas o sucesso recompensa. Este é um dos temas que palestrei ao grupo de atletas da SETH Jiu jitsu recentemente.
Palestrando sobre como criar uma equipe de influenciadores para a SETH Jiu Jitsu – Fonte da imagem: Acervo Pessoal Ricardo Dalbosco.
Contrate a minha palestra “Como criar uma marca pessoal forte no mercado para uma carreira de sucesso”
Se subir vários degraus, o mérito é seu. Mas se tropeçar na subida, o mérito, ou melhor, a responsabilidade também será sua. E justamente por essa segunda situação que muitos profissionais preferem ficar em cima do muro ou se esconder atrás de algo ou alguém, do que vestir a capa de suas marcas e batalhar por elas.
- Quer ter um posicionamento? Assuma o risco.
- Quer investir em um novo produto ou serviço? Assuma o risco.
- Quer expandir o negócio para outros países? Assuma o risco.
Dê a cara a tapa por aquilo que é seu e de mais ninguém. Faça com que as pessoas entendam que você é o faixa preta no seu segmento. Mas antes disso, precisa ter clareza do seu objetivo, saber onde quer chegar e conhecer os riscos que pode ter.
Defina a prioridade da sua carreira e marca pessoal
Esse foi o ponto que abordei na matéria que escrevi para a 4ª Edição da Revista Growth Strategy a convite dos editores Paul Bahamondes Giovana Cajueiro Toffolo.
Capa da Revista Growth Strategy na qual publiquei uma matéria falando sobre marca pessoal e carreiras – Fonte da imagem: Revista Growth Strategy.
Sim, você precisará de muito esforço, dedicação e horas de trabalho para construir sua marca pessoal. Há um processo para que isso aconteça. E uma etapa inicial é entender para quem você irá vender, o que você quer atingir e o quanto você está disposto a se dedicar a ela.
Lembro que quando comecei a mentorar a Andryely Pedroso, em 2020 eleita a primeira nutricionista LinkedIn Top Voice, chegamos a conclusão de que o que ela queria era ajudar seus seguidores a melhorarem a qualidade de vida por meio de bons hábitos alimentares. Assim que isso foi definido, construí toda a estratégia de marca pessoal dela para que isso acontecesse.
Como mentor na construção de marcas pessoais, estou constantemente estudando o mercado e os melhores caminhos para que os profissionais, do Brasil ou do exterior que atendo, tenham destaque e sejam referências em suas áreas.
“Antes da mentoria eu não tinha nem perfil no LinkedIn porque não via uma oportunidade ali. Tanto que quando o Dalbosco sugeriu começar ali de forma estratégica e publicar conteúdos no LinkedIn, eu acreditava que ninguém iria ver porque eu não conhecia pessoas próximas que usavam a rede de forma ativa” – Andryely Pedroso – Nutricionista, LinkedIn Top Voice e Creator
Por mais que alguns profissionais já atuem e projetem suas marcas pessoais ou empresariais no LinkedIn, a rede ainda é um Oceano Azul para quem de fato quer se tornar um Top of Mind aos seus potenciais consumidores. Mas para isso, é preciso agir de maneira estratégica e saber lidar com os riscos e obstáculos que podem surgir no meio do caminho.
A Andryely, por exemplo, precisou de muita dedicação no início e o dobro agora para manter o que já conquistou e continuar crescendo e fazendo a diferença. Mas seu sucesso não teria acontecido se ela não tivesse um objetivo muito bem definido e um processo a seguir.
A construção de uma marca pessoal não é feita de uma hora para outra e não serve para quem quer comer apenas o mel e não ser picado pelas abelhas. Como mentor, não olho apenas para os caminhos que meu mentorado poderá seguir, olho também para a questão da segurança de sua marca. Por isso, resolvi trazer neste conteúdo alguns fatos que precisa saber sobre uma marca pessoal forte que não lhe contam e que se não tomar cuidado, terá maiores chances de aplicá-los e colocar em risco a sua imagem.
1- Sem valores e um propósito definido você não cria uma marca pessoal forte
Muitos profissionais, quando decidem explorar suas marcas pessoais e a se mostrarem mais ao mercado, acabam cometendo um erro grave que pode gerar uma imagem negativa bem grande. Passam a falar sobre si mesmos de modo a se exibir e não para gerar valor e incentivar os outros.
Não caia na armadilha de falar, falar e falar, e nada agregar. A partir do momento que você compartilha conteúdos, toma atitudes e se comunica de modo a demonstrar seus valores, passa a conquistar a confiança das pessoas e consequentemente ser lembrado por elas. Veja o que o meu mentorado Rodrigo Casado, CEO na Localfrio no Brasil e mentor de líderes, os feedbacks que recebeu depois que mudou a forma de se comunicar na rede:
Agora, se você não sabe, de maneira clara, quais são seus valores e qual é o seu propósito, vai mais perder tempo em tentativas frustradas do que manter o foco em algo que realmente irá gerar resultado a sua marca pessoal. Quando não há essa definição, são enormes as chances de investir sua fichas em ações e caminhos que não fazem sentido algum com o seu perfil, valores e propósito. E é aí que você começa a colocar em risco sua imagem. Ou acha que as outras pessoas não irão perceber você atirando para todos os lados até que algo dê certo?
Portanto, definir isso é o primeiro passo que deve tomar em relação ao futuro da sua marca profissional.
Fale comigo clicando aqui ou me mande um inbox se você tiver essa dificuldade e quiser resolvê-la para então dar o primeiro passo na construção da sua marca pessoal.
2 – Você não tem o controle de tudo
Não é porque você está dedicado em criar sua marca pessoal e um posicionamento no mercado que tem controle sobre tudo o que acontece e dizem por aí. As pessoas vão falar mal? Vão. Por dois motivos principais:
1- Ou porque de fato você não é tão bom naquilo que quer fazer e precisa buscar desenvolver melhor isso;
2- Ou porque é muito bom e elas terão inveja de você.
Esse é um risco que corre? Sim. Mas terá que saber lidar com essa questão também. Afinal, a vida não é só diversão e você não tem a obrigação de agradar a todos.
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3 – Você não terá uma marca pessoal forte aplicando apenas uma estratégia
O LinkedIn é somente uma das portas que se pode abrir para ter uma marca pessoal forte no mercado. Como mentor, tenho que mostrar todas as possibilidades para que o meu mentorado alcance resultados positivos e seja referência em seu segmento.
Aplicar apenas uma técnica poderá funcionar no início, principalmente quem começa do zero. Mas conforme seu esforço, dedicação e evolução, chegará um momento no qual apenas ela não será suficiente. Por exemplo, passar sua vida toda apenas compartilhando seu conhecimento no LinkedIn não é uma boa estratégia, fora o risco que corre ao armazenar todo seu esforço nele.
E se de uma hora para outra a rede social deixar de existir? Ou você perde sua conta por algum motivo? Isso pode acontecer em qualquer rede social ou meio de comunicação que não seja seu de fato. É a mesma situação que morar em uma casa ou apartamento alugado. Por mais que você pague o aluguel, uma hora o contrato acaba ou o dono pode rescindir antes do tempo planejado. O que você organizou no local ou mesmo construiu, terá que fazer em outro, e viver assim não traz segurança nenhuma, concorda?
Por isso, uma das minhas recomendações aos meus mentorados, além de fortalecerem suas marcas por meio do LinkedIn, Instagram, YouTube, Spotify e outras plataformas, é criarem suas casas em terreno próprio. Um local seguro que você sabe que tem controle e que se todas as outras caírem, as pessoas saberão onde podem lhe encontrar.
Outro ponto que reforço em relação a estratégia é que as ações não devem se restringir a apenas compartilhar conteúdo em texto, post ou artigo, e não agir para aumentar o alcance dele. E aqui vai duas dicas importantes:
1 – A partir do momento que passa a equilibrar a forma como traz conhecimento por meio de textos, fotos, vídeos e áudios seus, há uma maior tendência das pessoas absorverem seu conteúdo e criarem maior relação com sua marca pessoal.
Gerar conhecimento de formas distintas faz com que seu público e você aprendam – Fonte da imagem: Notícias Concursos.
2– Quando você passar a agir estrategicamente, por meio de Account Based-Marketing, mais conhecido como ABM, para ter maior divulgação do seu conteúdo e atingir pessoas específicas, tende a ter mais resultados positivos e oportunidades de negócios.
4 – As pessoas mais próximas de você podem ser as primeiras a lhe dizerem que não dará certo
Lembro que quando comecei a usar o LinkedIn e passei a publicar nos finais de semana, ouvi de algumas pessoas que não adiantava fazer post nesses dias. “Dalbosco, as pessoas não usam LinkedIn sábado e domingo, está perdendo seu tempo”. E acreditem, escutei isso de pessoas próximas a mim.
Mas como eu não desisto até ver que algo realmente não funciona, continuei publicando. E para a minha surpresa, alguns dos meus melhores resultados em post e oportunidades aconteceram justamente quando? Final de semana ou sexta-feira no fim da noite. Engraçado, não?
Foi aí que percebi que quem havia me dito que não adiantava publicar não era faixa preta no LinkedIn e muito menos em construção e gestão de marca pessoal, pois se a minha estratégia era compartilhar conhecimento com a minha rede diariamente, como iria deixar de publicar sábado e domingo? Que imagem iria passar a quem me acompanha? Ou ainda, qual seria a minha credibilidade ao orientar as estratégias aos meus mentorados se nem eu mesmo teria aplicado elas?
Quando bem orientado, você desenvolve essa mentalidade e começa a perceber quais as melhores estratégias para ser um faixa preta no seu segmento.
Se você não aprender com quem realmente entende do assunto, só vai perder tempo e dinheiro.
5 – Você vai bater a cara dezenas de vezes e vai querer desistir no meio do caminho
A verdade é essa mesmo. Você vai querer desistir. Vai achar que nada dá certo, que a estratégia criada pelo seu mentor não está funcionando e que não vale a pena o esforço. E não o culpo por isso. Primeiro porque assim como eu, você é humano e não um robô, e tem momentos de fraqueza. Mas isso não quer dizer que ela pode dominar você. Segundo porque fomos criados em uma cultura na qual fomos ensinados a pensar a curto e não a médio e longo prazo.
As pessoas tendem a achar que qualquer coisa que comecem a fazer hoje trará resultados amanhã. Mas não é bem assim que funciona, principalmente quando o assunto é marca pessoal.
Se alguém lhe disser que construir uma marca pessoal é um processo rápido, não dê ouvidos. E se completarem dizendo que é algo simples, corra.
Estamos tão acostumados a pensar assim que não é raro encontrar profissionais que quando decidem investir em marca pessoal, acham que terão milhões de seguidores com uma semana de trabalho. Você vai ter que suar, vai ter que sangrar temporariamente algumas atividades da sua rotina para priorizar o seu futuro. Talvez até perceba que algumas eram mais tempo perdido do que algo que lhe fosse útil. Durante esse período, vai falhar diversas vezes, mas aprenda com isso. Olhe o que errou e entenda como não errar novamente e a consertar aquilo quando for fazer novamente.
Se você quer que as pessoas passem a contar a sua história da maneira como ela realmente é, trabalhe para isso. Coloque-se em primeiro lugar e invista no seu posicionamento, na sua carreira. Mostre aos outros o quanto você é ou tem a capacidade de ser referência no seu segmento e o quanto pode impactar positivamente a vida do seu público-alvo. É assim que se constrói uma marca pessoal forte e deixa-se um legado.
Agora gostaria de ler alguns comentários se posso contar com sua colaboração: qual a maior insegurança que você possui ao projetar sua marca pessoal no mercado?
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