

Já percebeu o quanto as pessoas têm dificuldade em dar o primeiro passo? Se apoiam em desculpas ou criam obstáculos para justificar os motivos que as fazem não postar nas redes sociais. Bom, se muitas dão motivos para não postar, começo esse artigo já lhe mostrando razões para que você comece a fazer isso caso ainda não faça ou esteja com receio de dar o primeiro passo.
7 motivos para você começar a postar nas redes sociais
Motivo 1 – Fortalece e posiciona sua marca pessoal.
Motivo 2 – Abre novas oportunidades de vendas e parcerias.
Motivo 3 – Cria maior conexão com seu público-alvo.
Motivo 4 – Aumenta sua rede de contatos.
Motivo 5 – Maior visibilidade para ser contactado por marcas e empresas para dar palestras, entrevistas ou até mesmo sem embaixador de marca.
Motivo 6 – Você passa a conhecer melhor o seu público-alvo por meio do engajamento deles em seus conteúdos.
Motivo 7 – Gera mais confiança. As novas gerações, principalmente dos Y para frente, por exemplo, querem saber de quem elas estão comprando.
Por que postar nas redes sociais copiando a estratégia de conteúdo do seu concorrente pode acabar com sua marca pessoal?
Muitas pessoas, ao quererem se posicionar, acabam copiando a estratégia do concorrente antes mesmo de entender o porquê querem fazer isso e como farão. Você pode fazer isso? Pode. Como estrategista de marca pessoal, eu recomendo? Não.
Seja no presencial ou no meio digital, você precisa construir uma marca sustentável, que tenha visão de médio a longo prazo, que seja robusta e autêntica. Copiar o que o seu concorrente está fazendo pode gerar a falsa percepção de que está tendo sucesso, até o ponto que você não conseguir sustentar mais, porque aquele não é você e o que paga seu competidor muitas vezes não é o mesmo que irá remunerá-lo.
Recebo muitos questionamentos em palestras, lives, no meu Instagram, LinkedIn e YouTube, sobre como dar o primeiro passo na construção de marca pessoal e na produção de conteúdo nas redes sociais. O que geralmente recomendo e indico aos profissionais que me perguntam é aplicar o método POCA.
POCA é o nome, e quase que uma expressão, que dei ao método que criei e que tem viralizado no Brasil entre profissionais que buscam crescimento e fortalecimento de suas marcas pessoais. É uma metodologia simples e que faz você refletir sobre pontos essenciais para a criação da sua autoridade no mercado. Vou lhe contar o significado das quatros letras e quais os questionamentos que deve fazer antes de iniciar qualquer estratégia de marca pessoal e criação de conteúdo nas redes sociais.
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O P do POCA
A primeira letra da expressão que criei é objetiva, porém nem sempre é fácil respondê-la. Muitos até demoram para encontrar uma resposta para os questionamentos feitos nesta etapa:
- Por que estou fazendo isso?
- Por que quero me posicionar?
São as primeiras perguntas que tem que fazer a si mesmo. O livro Comece pelo Porquê! questiona justamente isso (caso não tenha lido, recomendo).
Disponível na Amazon – Fonte: Amazon
Reflita: por que você quer começar a se posicionar? Você três opções:
- Poder;
- Aparência – no sentido positivo de ganhar visibilidade;
- Dinheiro.
…mas há algo mais profundo do que isso que precisa lhe mover: um propósito real de vida.
Geralmente você, e qualquer outro profissional, se posiciona por algum desses três perfis. Cada pessoa, quando a gente conhece, conseguimos colocar um carimbo, se ela visa poder, se visa aparência, visibilidade, se visa dinheiro.
A partir do momento que faz essa identificação, a estratégia perante essas pessoas começa a mudar completamente. Você que está lendo este artigo, com certeza deve ter algum conhecido, seja familiar, parceiro comercial, cliente externos ou internos, que você consegue classificar com uma insígnia dessa.
“Por que preciso saber disso para fortalecer minha marca pessoal e gerar conteúdo Dalbosco?”
Se você souber o que seus clientes querem, sua marca consegue gerar o valor certo e começa a criar seu posicionamento e autoridade no mercado de maneira muito mais assertiva. Então, o questionamento a ser respondido neste primeiro quadrante é: “por que que eu quero construir a minha marca no mercado?”.
O porquê levará você à seleção dos caminhos.
O que significa o O do POCA?
No O você irá se questionar:
- O que eu quero vender?
Você quer se vender? Quer vender um produto? Um serviço? Quer vender solução de dor? Quer vender prazer? O que a sua marca pessoal pode vender?
Antes que pense que isso é papo de maluco, que você só quer fortalecer sua marca pessoal e que não tem nada a ver com dor ou prazer, pare e pense nas marcas que mais gosta e/ou convive no seu dia a dia, ou elas satisfazem uma dor sua ou lhe geram prazer.
Qualquer marca no universo, pública, privada ou mesmo um órgão que trabalha responsabilidade social ou organização sem fins lucrativos, perante ao cliente, vende uma dessas duas coisas. Vamos analisar isso com o exemplo de um aparelho celular. Hoje existem diversas marcas à nossa disposição no mercado. Você pode escolher se irá comprar um mais barato ou um da Apple, por exemplo. Quem está em busca do celular para solucionar uma dor, como fazer uma ligação telefônica, vai optar por um aparelho que cumpra com essa função, independente da marca que for.
Agora, se a compra for motivada para gerar prazer a quem compra, muito provavelmente optará pela Apple. Por quê? Porque é Apple, é status, é o valor agregado e satisfação que a marca gera em seus clientes. Se já assistiu a uma palestra ou curso do meu mentorado Claudemir Oliveira, especialista no método Disney de atendimento, vai lembrar do que falarei agora: você já se questionou o porquê as pessoas que possuem algo da Apple não jogam nem a embalagem fora? Porque aquilo ali é sinônimo de uma solução de prazer, tanto que hoje em dia as pessoas estão vendendo só a caixa do iPhone na internet.
Compreender o que você irá solucionar por meio da sua marca pessoal é fundamental para gerar a atração certa com seu público-alvo.
O significado da letra C do POCA
Já definiu o porquê você quer fortalecer sua marca pessoal, o que você quer vender, agora é o momento de definir “como” fará isso.
O que mais tenho visto nas redes sociais é profissional errando na hora de vender seu produto ou serviço porque começam sozinhos, sem auxílio de um especialista. Muitos entram em modismos porque é a tendência de venda ou criação de conteúdo no momento e nem mesmo refletem se sabem fazer ou se aquele ali é o melhor caminho para si mesmo.
“Ah Dalbosco, eu quero criar um curso e vender online”. Ok, mas você tem perfil para isso? Conhece as etapas necessárias para esse tipo de conteúdo e venda do mesmo? Você consegue utilizar os canais para realizar essa venda?
É preciso que você faça isso de maneira autêntica, para conquistar a confiança das pessoas. Por isso, o auxílio de um mentor é fundamental. Como estrategista de marcas pessoais, mentoro profissionais em quatro continentes, fazendo com que eles consigam vender aqui o que prometeram lá na letra O do POCA e assim fortalecer seus nomes no mercado.
Finalmente o A do POCA
Essa aqui é uma das etapas que pode gerar conflitos internos, porque há aqueles que têm muito bem definido a quem querem vender, porém, existem outros profissionais que querem vender para todo mundo e possuem dificuldades para entender que é preciso restringir.
O “A” do meu método POCA é para que você defina a quem quer vender. É necessário compreender de uma forma muito assertiva qual é a sua persona-alvo, qual é o público que irá consumir.
Assim que você tem esses quatro quadrados definidos, você consegue criar altura a sua marca pessoal, a construir seu alicerce porque já possui uma base sólida. É assim que se inicia a construção de uma marca pessoal.
Primeiro busque sentido no que irá fazer e não cópia do concorrente ou por ser uma onda no mercado.
O método POCA é o primeiro passo para quem quer construir base sólida em sua marca pessoal nas redes sociais, posicionando-a de forma estratégica.
Veja minhas dicas aqui neste vídeo do meu canal no Youtube.
Será que seu conteúdo é interessante o suficiente para o público que você quer atingir?
Esse é um dos motivos que fazem com que as pessoas deixem de postar e aqui vai uma dica: se você não começar, nunca saberá se são suficientes ou não.
É só testando que terá maior noção se o seu conhecimento e a forma como está gerando conteúdo precisa ser melhorada ou totalmente alterada, ou então “colando” em um mentor de marca pessoal que sabe as melhores estratégias para você poupar tempo, energia e dinheiro.
Veja o depoimento do meu mentorado Mauro Periquito, Head de TI na Suez em Dubai, sobre essa dúvida inicial em seus conteúdos do LinkedIn:
“Às vezes a vida nos guia por caminhos que não temos ideia quando nos propomos a fazer algo. Quando no início do ano, me propus a escrever com frequência no LinkedIn, tinha duas questões sobre o futuro. Será que tenho conteúdo interessante para compartilhar? Já tem ótimos profissionais escrevendo sobre tecnologia e liderança, será que o meu conteúdo será de relevância para a rede?
Com planejamento e muita disciplina fui criando a tão almejada constância e os conteúdos surgem toda semana de maneira bastante natural: seja por insights de interações com outras pessoas ou posts aqui no LinkedIn, seja no resgate de histórias ou conhecimento técnico adquirido ao longo dos meus 20 anos de carreira.
Meu background técnico se iniciou em campo, com implantações e gestão de projetos por todos os estados do Brasil e em vários países da América Latina, Europa e Oriente Médio. Compartilhar as vivências e conhecimento técnico tem sido muito prazeroso para mim. Com o tempo venho descobrindo até que tenho um estilo de escrita que já me rendeu feedbacks positivos inclusive.” – Mauro Periquito
Quando começa a olhar para o seu conteúdo analisando se aquilo que compartilha de fato agrega valor a outras pessoas, você consegue ajustar e entender o como o seu conhecimento e sua marca pessoal podem enriquecer a vida de quem lhe segue nas redes sociais. Assista a esse depoimento do meu mentorado Rodrigo Casado, atual CEO da Localfrio, sobre sua mudança de percepção em relação aos próprios conteúdos:
Dica fundamental para você começar a postar nas redes sociais
Planejamento. Sem isso você não cria constância, perde o ânimo para gerar conteúdo e não fortalece sua marca pessoal.
Estabeleça durante a sua semana um período no qual o foco é a produção dos seus conteúdos. Esse momento tem que ser uma prioridade na sua rotina assim como você dá prioridade a outras questões na sua vida. Vejo muitos profissionais dizendo que não possuem tempo para isso durante a semana, mas tempo para assistir Netflix tem…alguns percebem que estão destinando o tempo a atividades e pessoas que não deveriam, outros já não.
Por isso o Dr. Victor Aguiar e eu ensinamos, por meio do curso abaixo, como gerir melhor esse tempo e ter mais espaço no dia a dia para a produção de conteúdo e fortalecimento de marca pessoal. Se você está com essa dificuldade, agora é o momento de você superar isso.
Além da falta tempo, outros motivos que as pessoas dão para não postar nas redes sociais são:
- Medo;
- Perfeccionismo;
- Falta de ideias.
Esses três em conjunto ou isolados não são nada benéficos para a saúde mental, gerando ansiedade e até mesmo pânico do mundo digital e impedindo o primeiro passo do compartilhamento de conteúdo.
Como diminuir a ansiedade inicial em postar nas redes sociais
Muito dessa ansiedade é gerada por insegurança e/ou medo em relação ao que as outras pessoas irão achar do conteúdo. Claro que temos esse pensamento quando iniciamos algo, afinal, é a primeira vez, é uma forma diferente de expormos nossos pensamentos e personalidades, então isso é normal. Porém, esse medo por vezes trava, e trava bem, gerando a Síndrome do FOPO (Fear of Other People’s Opinion), a qual detalhei no artigo sobre o porquê tantas pessoas têm esse medo de postar.
Clique aqui para ler o artigo e entender quais são esses medos
Para que você lide melhor com essa ansiedade inicial, aqui vão algumas dicas:
- Preste atenção no que você sente sempre que faz algo pela primeira vez e conecte com algo que lhe acalme e traga tranquilidade, medicação, por exemplo;
- Para aumentar sua segurança, antes de publicar o conteúdo, peça à alguém a sua confiança analisar o conteúdo para lhe dar um feedback crítico (mas esteja aberto tanto a elogios quanto a pontos de melhorias);
- Lembre que por mais que você dedique-se ao máximo, não agradará a todos, então poderá receber críticas não construtivas;
- Tenha em mente um incentivo a si mesmo para quando perceber que a energia e vontade estão reduzindo, dizer e não se deixar levar pelos desafios do dia a dia;
- Não se cobre demais. Querer que seus primeiros conteúdos saiam perfeitos só fará com que adie suas publicações e aumente sua ansiedade por ainda não ter feito isso;
- Se perceber que isso está sendo um bloqueio frequente, procure um especialista no assunto, pois pode ser que exista algo interno interferindo no seu desenvolvimento e talvez você nem saiba.
Quer controlar a ansiedade para decolar na carreira? Clique aqui para aprender a lidar com isso
Por mais que seu objetivo a longo prazo talvez seja esse, suas publicações iniciais não serão vistas por todos os seus seguidores e muito menos pelo mundo inteiro, afinal, você não é o centro dele. Não deixe que o “conteúdo público” seja um obstáculo e que isso gere um receio de fofocas. Alguns podem fazer isso? Claro. Mas isso pode acontecer você postando ou não, afinal a primeira dupla que aparecerá olhando sua projeção de marca pessoal é a dupla “oso”: o curioso e o invejoso.
O seu conteúdo pode ser a motivação do outro
Além de fortalecer sua marca pessoal, quando começa a postar nas redes sociais, você também fortalece quem lhe segue, sejam profissionais da sua área, conhecidos, amigos, familiares ou pessoas que não possuem conexão alguma com você além do fato de acompanhar o que compartilha. O quão satisfatório é quando sabemos que alguém começou a fazer algo ou mudou a percepção a partir de uma publicação nossa?
Foi esse poder que a geração de conteúdo fez com que o meu mentorado, o Padre Anderson Pitz, o único padre atuante diariamente no LinkedIn Brasil, desse o primeiro passo para publicar também na maior rede social profissional do mundo. Percebeu que seria uma nova oportunidade de impactar positivamente e fazer a diferença na vida das pessoas.
O que faz um Padre no LinkedIn? – Fonte: Blog Dalbosco
Apesar dele já ter uma longa jornada no meio digital e da comunicação, com conta no Facebook, YouTube, Instagram, programa na Rádio Leste FM de Joinville (SC) e programa na TV Evangelizar, iniciar no LinkedIn foi um novo desafio para ele. Mas você acha que ele desistiu por ser um universo novo? Não. Publicou o primeiro post, o segundo, o terceiro, e assim foi, até pegar o jeito.
Clique aqui para conhecer um pouco mais sobre a história do Padre Anderson Pitz
Eu lembro do meu início nas redes sociais e hoje vejo o quanto melhorei de lá para cá. Já testei, errei e acertei formatos e conteúdos, mas a vontade de querer crescer e aperfeiçoar eram maiores. Se na época eu tivesse tido alguém que pudesse me orientar em relação ao caminho que poderia seguir, com certeza teria evitado muitas falhas e tido mais tempo para investir no que realmente funciona. Por isso hoje o meu propósito como mentor e estrategista de marcas é facilitar esse processo aos meus mentorados. Não compartilho apenas o que dá certo, mas também o que fazer para evitar determinadas situações e como lidar com outras que saem do nosso controle, porque o que mais quero é ver o sucesso de cada um deles…e que aprendam por meio das minhas derrotas e sucessos.
E para você, o que mais lhe bloqueia para iniciar sua jornada como produtor de conteúdo e postar nas redes sociais?
Conheça projetos que faço parte e ajudo com meu conhecimento e rede de relacionamento forte:
Além de poder contribuir com a carreira e marca pessoal de diversos profissionais, também sou influencer do Bolshoi Brasil, o único local fora da Rússia em que há uma escola de excelência auxiliando no crescimento da marca e na formação dos alunos e profissionais que fazem parte dela.
Você também pode auxiliar e fazer parte do desenvolvimento de tantas crianças e jovens que o Bolshoi forma. Clique aqui para ser um Amigo do Bolshoi.
O voluntariado ao auxílio de carreira de diversos profissionais como esses também faz parte da minha marca pessoal. Se você apoia esse movimento, comente sobre ações que buscam construirmos uma sociedade mais justa por meio da construção e fortalecimento de marcas cativantes e inspiradoras.