

O marketing digital mudou a vida e visão das pessoas ao longo dos últimos anos. É muito interessante perceber a evolução das pessoas diante do marketing digital. Alguns estão ali nas redes para troca de informações, outros para ganhar mais conhecimento, e ainda há aqueles usuários que querem criar uma marca pessoal ou corporativa querendo fortalecer a autoridade moral em seu segmento.
Muitas pessoas que saíram na frente, surfando no conhecido “Oceano Azul” em suas áreas e agora, com sua expertise, compartilham conhecimento e experiências. As mentorias são bastante procuradas para quem busca se destacar em seus segmentos, usando o marketing digital como forma de alavancar a sua marca pessoal ou empresarial.
Vamos pegar o exemplo do LinkedIn, uma rede social profissional que já contabiliza mais de 50 milhões de usuários no Brasil e ainda há muito para crescer. De acordo com o site Canal Break, este número total de usuários em território brasileiro só perde para países como Estados Unidos, Índia e China, com população bem superior ao do Brasil.
Recentemente, fui entrevistado no podcast SinceroCast, ancorado por Bruno Moreira e Alan Koerbel, fundadores do software eKyte e vencedores do Hotmart Challenge. Nesse episódio, destaquei várias ações e projetos para se dar bem na rede social, principalmente no LinkedIn, por meio da projeção da sua marca pessoal.
Foi um bate-papo muito interessante no qual tive a oportunidade de destacar vários pontos que as pessoas estão acertando e errando no marketing digital para projetar suas marcas pessoais. Confira a entrevista completa:
Bruno: Ricardo Dalbosco é marqueteiro de longa data, com muita experiência em marca, comunicação, gestão de liderança, mentoria e empreendedorismo. É uma máquina de produção de conteúdo. Dalbosco, conta um pouco dessa jornada.
Dalbosco: Eu tenho uma formação que ninguém nem imagina. É bacana porque isso serve muito para uma coisa para mim, para fazer enquete no Stories do LinkedIn, do Instagram e todo mundo errar. Aquelas enquetes que prometo dar alguma coisa e não preciso dar nada porque ninguém acerta, entendeu? Porque de formação sou oceanógrafo, tenho uma formação com base na área de exatas, oceanografia onde muita gente acaba pensando que é da área da biologia. Só que a biologia é só uma ponta da oceanografia.
Então, meu foco sempre foi álgebra integral, derivadas, física. E aquele tipo de curso que começa com 40 [pessoas] e você se forma com quatro [pessoas]. Foi o meu caso. Eu e mais quatro. Porque é realmente quase uma medicina. Cinco anos integral, bem puxado e foi o que me deu base para depois acabar indo trabalhar na África, para uma multinacional Europeia e na época em que o pós-guerra estava bem complicado em Angola, mais especificamente.
Cheguei lá e a expectativa de vida era de 42 anos. Demorei três meses para ver o primeiro idoso. Primeiro angolano idoso. Não via gente acima, com mais de 40, 50 anos. Muito difícil. Eu fiquei por lá por três anos. Tinha gente sem água potável, sem eletricidade, eletricidade só com gerador. E trabalhando na reconstrução do país, era o auge de Angola. Se pegasse aquela primeira década, de quando acabou a Guerra Civil até 2010, 2012, por ali, era o país em nível mundial que mais tinha crescido economicamente, até mais do que a China, não em termos de receita e tal, mas em termos de percentual de crescimento comparado com estágio anterior. E tinham várias oportunidades.
Só para vocês terem uma noção, uma vez precisei comprar um cabide de roupa e demorei três dias para encontrar. Era o maior custo de vida em nível mundial. Quando eu estava lá, Luanda, a capital de Angola, tinha passado Zurich e Tóquio.
Então, assim, era um mar de oportunidades, mas por outro lado era uma vida desgraçada. E com isso tinham várias marcas do grupo, por volta de 25 marcas. Eu tive um convite do presidente, em função do meu desempenho, para assumir o arranque da empresa na América do Sul, mais especificamente no Brasil. Em uma empresa de tecnologia que é a Quatenus, especialista em telemetria. Aí, em 2011 para 2012, regressei para o país tocando este negócio, sendo CMO, CEO, tudo que você pode imaginar quanto a C-Level.
Você que está nos escutando, dono de agência, seja empresário, eu era aquele: “Lavar, passar, cruzar, fazer o gol e se não fizesse de goleada, o pessoal o julgava”. Nos últimos 10 anos, praticamente tenho estado em operações no Brasil apesar de trabalhar várias vezes na Europa e África em função das consultorias de marca. Vim para cá assumir essa responsabilidade e depois também comecei cada vez mais a intensificar meus projetos pessoais de mentoria e construção de marca pessoal. E por que comecei esse trabalho focado em marca pessoal?
Tiveram quatro cenas que acabaram intensificando o fortalecimento de construção de marca pessoal para executivos e executivas principalmente em nível mundial. Se pegar a palavra “Personal Branding” é uma palavra completamente recente. Primeira catalogação, vamos dizer assim, em artigo científico é de 97, nos Estados Unidos. Então, assim, começou a se falar mais a nível mundial de 2007, 2009 para frente. Europa e Estados Unidos estão avançando e, claro, aqui as coisas sempre chegam depois. Com a minha andança pela Itália, acompanhando conselheiros ou sócios, no Kentucky, em Angola, é possível ver essa movimentação independente do negócio.
No começo, quem entrou no marketing digital, começou a surfar em um oceano azul, mas depois virou aquela carnificina que todo mundo já conhece. O mercado começa a dar aquela abaulada. Primeiro é aquele foguete a jato, depois começa a ficar estável, o Boeing, e depois se você não moderniza, começa a cair. Essa curva típica que a gente vê no mercado e vocês acompanharam isso, muito desse processo, de avanço da marca no Brasil. Chegava um momento que aplicava X de dinheiro e vinha X de leads. Aplicava 2X e dava 2X; 4X; chegou um momento que aplicava 8X e não vinha mais o 8X. Vinha 5X, vinha cinco e meio. Então, a curva começa a aplainar…
Comecei a perceber que cada vez mais tinha uma tendência em nível mundial para que os gestores, ou seja, quem está na ponta, começasse a transmitir uma imagem confiável para também ajudar nos negócios da empresa. E aí a gente começou a desenvolver dentro do próprio grupo, incentivar o desenvolvimento de marcas de C-Level’s para que eles trouxessem negócios também, além do setor comercial e das campanhas. E o por que isso aconteceu? Aí eu faço uma correlação dos últimos 10, 12 anos. Cada vez mais a gente ouve falar em Private Equity, Venture Capital, investidores e lá vai. Principalmente na última década. Começou-se uma pressão muito grande dos investidores para saber quem é o cara que vai estar à frente desse negócio. Quem é que a gente vai colocar? Qual a imagem que ele tem no mercado? E aí começou vários casos, há 50 anos. Eu costumo citar o caso da Coca-Cola. Se o CEO fizesse alguma cagada, talvez a gente ia saber na semana se a gente assinasse The New York Times. Ou então chega por carta daqui três meses. Hoje em dia, quando a gente tem um caso desses no outro dia despenca a Bolsa, aquele rolo e etc e tal. Nos Estados Unidos, no McDonalds, há dois ou três anos, se eu não me engano, acho que o CEO lá se envolveu com a secretária, acho que foi alguma coisa assim…e foi isso que aconreceu.
Os investidores começaram uma pressão para saber: “Qual é a imagem desse CEO que a gente vai colocar aquie? Ele se comunica por meio digital, é um risco para a gente ou é um potencializador do nosso negócio?” E os quatro eventos principais que eu citei é o seguinte: 2008, queda do barril de petróleo, imobiliário nos Estados Unidos, todo mundo deve lembrar isso. Quem tem mais de 30 anos deve lembrar disso tranquilamente. Em 2012, uma forte crise mundial causada e que começou nos Estados Unidos. Em 2014, uma (crise) particular, no Brasil, crise econômica política, aquele rolo, impeachment, Lava-Jato…E a crise continua até hoje… Afetando um monte de PMEs que estão me escutando aqui no podcast. E se é SinceroCast, a gente tem que falar.
Isso faz parte de um dos valores da SinceroCast, sem dúvida. E um quarto evento é o que a gente pega, em 2020, Covid. Então, a gente está falando aqui de três eventos mundiais e um nacional. O que eu quero dizer com isso? O empresário brasileiro é uma mistura de ThunderCats com Bomberman, Jaspion e MacGyver, que faz uma bomba, uma granada com durex e clips. A gente pode ter, aí não é o Dalbosco que está falando, mas a gente tem que ter essa consciência de que nós brasileiros, empresários brasileiros, que a cada três, quatro anos a gente vai levar uma crise. Nos últimos 12, 13 anos provamos isso. A história fala isso. É fato!
Independente se é nacional ou por causa internacional. Então, dentro desta conjuntura, cada vez que o empresário é mais arrojado, o que acontece? O empresário, aquele que não fale, ele simplesmente sai com a corda no pescoço. E quando sai, ele não tem tempo para coçar, para perder tempo etc. Um: ele busca confiança. Gente que passa segurança. Segurança e confiança: primeiro passo para qualquer venda, seja ela digital, offline. Este é o primeiro passo. Dois: aqui dentro desse processo, quando o empresário conseguiu sair, ele viu que “Poxa, eu não tenho dinheiro em volume para investir em marketing digital. Eu sei que tenho que ir pra lá, mas de que forma consigo ajudar a equipe de vendas, porque só os “caras” não vão conseguir vender. Também preciso aumentar o faturamento aqui”. Então, a vez pós-crise o que eu percebo. Claro, isso aqui é um empirismo, não tem nenhum dado científico feito com uma amostragem confiável do que eu vou falar.
Tem uma leva de empresários que buscam fortalecer sua marca pessoal, de CEO e até mesmo seus gestores, porque eles sabem que precisam correr e quem sabe diferente mercado, porque senão estava todo mundo tranquilo. Dois a três anos sem crise, o empresário brasileiro começa a se folgar. Ele não vai mais, não investe mais, não quer botar dinheiro no eKyte, ele acha que não precisa da agência, não precisa de sócio. Daí, o que acontece: ele começa a dar tiro no pé. E começa a se coçar, pensa em fazer podcast, pensa em fazer arte e conteúdo, pensa em fazer uma campanha digital. Depois que a merda cai no colo dele. Aí não dá mais tempo. Então, a estratégia de marca pessoal vem muito ao encontro disso.
Bruno: Até fazendo um parênteses quanto a isso, citou o tempo todo: “empresário, empresário”. Mas isso afeta todo mundo. O colaborador, o líder, o autônomo. Todo mundo vai junto. Quando as empresas começam a ir mal, todo mundo vai no mesmo barco. E aí voltam respirando juntos. Mas fala um pouquinho para a gente, Ricardo, como funciona este modelo de trabalho, esse processo de mentoria, não sei como você prefere chamar. Como é que funciona exatamente isso? Como é que os clientes chegam até você? Como você analisa se é viável o trabalho ou não e depois os passos e quais seus entregáveis disso para ficar algo bem concreto para as pessoas entenderem.
Dalbosco: Bacana! Hoje em dia, tem dois tipos de mentorias que você pode dividir em termos de marca pessoal. Mentoria em grupo ou mentoria individual. O meu perfil é mentoria individual, é o meu método. Se a marca é pessoal, você tem a sua individualidade e há uma forma de eu transformar a sua marca de uma marca marcante para que seja autêntica, que realmente represente, que você tenha o prazer de entrar nessa jornada com ela no mercado.
Então, a individualidade em relação mentorado é fundamental dentro desse processo. É o primeiro passo. Como é que os clientes acabam chegando? Em muitos casos, 90%, é por indicação. Porque quanto mais você faz um trabalho que gere confiança e resultado para o outro lado, outras pessoas começam a ver aquela pessoa como influencer, dentro do seu segmento, e, consequentemente, abordam essa pessoa perguntando “Caramba, cara, o que aconteceu com a sua marca? Indica aí. Fez sozinho ou alguém o apoiando?” e os caras “Pô, Dalbosco é o meu mentor. Dalbosco é o meu mentor.” Eu ganho muito negócio por aí.
Mas é o seguinte. Qual é o meu carro chefe dentro dessa jornada? Existe uma rede social principal que uso, que é o LinkedIn. Tem tudo gratuito lá. Artigo semanal, tem post diário. O LinkedIn é uma rede que não tem tanto uma visão de lazer. Você entrar lá com algum objetivo profissional, seja buscar conhecimento, seja procurar emprego, seja oferecer um emprego, ou seja vender algo. Esse é o quarteto fantástico de se ver no LinkedIn.
E, consequentemente, quando a gente vê falar de profissionais, é uma disputa de mercado que é uma briga de foices no escuro, ou seja, cada puxada de tapete corporativo. É um querendo se tornar mais visível que o outro, só que está todo mundo ali naquela grande massa em que eu chamo de Efeito Manada. Já está chegando a 50 milhões de usuários no Brasil, mas você vê poucos perfis diferenciados na rede. E quando você vem com conteúdo que agrega a vida, gera valor para o seu usuário, para o seu seguidor, melhor dizendo, aí você começa a inverter o processo da venda.
Eu sou um perfil que confesso que odeio vender. Sabe, aquele tipo, fazer aquele negócio seis em sete, carnificina de duas a três semanas forçado… Posso fazer sim, mas não é o meu dia a dia, não é a minha pegada. A minha pegada é construir conteúdo que gere valor para os meus seguidores faça diferença na carreira deles e consequentemente desperto o chamado: gatilho mental da reciprocidade. Lá na frente, eles acabam comprando de mim. Acontece e acontece já há muito tempo. Hoje em dia, um dos pontos chaves do meu método é agregar valor antes de oferecer qualquer orçamento.
Então, dificilmente você vai ver eu abordando, empurrando orçamento ou falando que a pessoa precisa de tal coisa. Ela sabe o que ela precisa. Se ela acreditar que o Dalbosco é a pessoa ideal, aí ela me contacta. Quando você se torna acessível, também é ponto chave para você fechar vários negócios. Eu peço aos nossos ouvintes a pensar o seguinte: quantos profissionais ou quantas empresas você fechou…você fechou contrato e elas talvez não eram as mais técnicas, mais capazes, as melhores do mercado, mas que foram as que deram atenção para você entender o seu caso e foram ao encontro ao seu objetivo final. Por exemplo: toquei e participei de uma banda marcial de orquestra há 20 anos. Eu toquei por seis anos. E recentemente voltei a aprender gaita.
Quando fui procurar para aprender gaita, onde é que fui? No LinkedIn, eu vi que não era rede. Fui no Instagram. Contactei um, primeiro, milhares de seguidores, mas demorava para responder e não explicava direito. Fui para o segundo: mesma coisa. Fui para o terceiro: Val Tomato, o maior cara de gaita no Brasil. Só que na minha busca no Instagram, ele foi minha terceira opção, entendeu?
Assim, o cara super atencioso, humilde, cara, querendo ajudar, querendo saber aonde eu queria chegar com a gaita. Quando você agrega valor, consequentemente, as pessoas entendem que você entende do problema delas.
Geralmente, você consegue aumentar seu ticket médio também dentro desse processo. Consegue realmente passar a confiança para o outro lado porque ela já vem seguindo e você é expert quanto a isso. Trabalhar com marcas não somente em anúncios mas também incentivando o marketing de conteúdo para retorno a médio e longo prazo. O podcast é um marketing de conteúdo para retorno de médio e longo prazo. A pessoa quando chega a mim, ela vem muito mais qualificada, ela já sabe que eu posso resolver a dor dela. Então, ela não vem no topo do funil, mas na estratégia de marketing digital. Quando vem falar comigo, geralmente já está no segundo nível do funil ou no terceiro, que é a cara do gol, entendeu? Tem aqueles que simplesmente dizem o seguinte: manda a conta e eu quero começar. Pode começar amanhã? Independente se é C-Level ou se é gente em metade de carreira, 30 anos, seja recém-formado. Seja quem for que quer que eu coordene a marca para se projetar e ter uma venda de sucesso, geralmente acontece isso.
Esse é o meu método, claro que, são vários passos que acompanho o profissional em diversas ações, seja lançar livro, seja projetar a pessoa no LinkedIn, seja produzir vídeo, seja projetar por meio de imagem, ou seja, tem várias formas, mas isso são ferramentas de marketing que a gente acaba atuando. A essência está um pouquinho antes, onde a pessoa quer chegar e de que forma que a gente vai trabalhar em cima disso e qual o objetivo de prazo, para quando.
Alan: Só pra complementar a pergunta, quais são os principais entregáveis que a pessoa começa a desenvolver? Livros, ela pode ter um podcast dela, mas você como influenciador, o que exatamente ela consegue com isso ou consegue uma carreira melhor porque ela consegue alguma coisa? O que é?
Dalbosco: Ótima pergunta, Alan. Eu geralmente abordo a pessoa e elas vêm com um dos três interesses que vou falar para vocês agora. Ou a pessoa busca visibilidade, não necessariamente dinheiro. Às vezes, ela quer visibilidade para projetar para outras questões, que eu já abordei isso. Ou ela quer dinheiro, quero aumentar meu faturamento da empresa, da minha marca pessoal. Ou então a pessoa vem buscar poder. Agora, o seguinte: quais são os KPIs e quais são os entregáveis, os resultados típicos, melhor dizendo, nem tanto os entregáveis, mas os resultados dentro, depende de qual destes três eixos. Se a pessoa quer aparência, visibilidade, não tem mal nenhum quanto a isso, tem X entregáveis que geralmente acaba alcançando. A gente acaba fornecendo e ele acaba sendo um resultado em tanto. Quem quer dinheiro, resultados diferentes. E quem quer poder, tem uma pegada completamente diferente.
O que isso sugere? Quando a pessoa tem a intenção de aumentar a visibilidade dele ou dela para, daí sim, ganhar outras oportunidades, outras projeções no mercado, são inúmeros os casos que dá pra fazer isso. Se trabalha sim, muito conteúdo, mas muito mais com a imagem também da pessoa dentro desse processo em algumas redes que valorizem isso. Antes disso, onde está o público alvo que ele queira parecer? São duas questões. Quem busca dinheiro, ok, quais são as formas que ele pode monetizar em um período de curto, médio e longo prazo a depender do objetivo final dessa pessoa? Em termos de poder, são outros 500! Ah, Dalbosco, quem procura poder pelo seu serviço? De político, empresário à presidente de sociedade brasileira de alguma coisa, de alguma profissão…o cara quer aumentar o poder dele de influência sobre alguns profissionais. Os mais diversos objetivos acontecem quando vem para as demandas. O que a gente entrega dentro desse processo? Dezenas de produtos ou serviços finais.
Então, por exemplo. Alan, uma projeção no LinkedIn. O que possibilita hoje? Eu vou falar tudo que já aconteceu até hoje, por exemplo, de um CEO. Desde o cara simplesmente ser chamado a trabalhar na concorrência, desde o grupo de investidores valorizar, mas começar pagando ele mais com medo agora dele sair, porque ele começou a ter além de se tornar mais visível e começou a ter mais poder. Ele começou a ser um influencer e não apenas empresa. Então, aí os investidores: opa, esse cara precisa ser um pouco mais valorizado senão daqui a pouco ele “vaza”.
Aquele profissional fica com uma independência no sentido de “tocar o chapéu” para o outro lado do muro. Se ele quiser, ele vai lá buscar ou pula o muro e nunca mais volta. E não volta mais para a empresa. Gera condição também. Começa a crescer tanto dentro da estratégia de construção de marca e ele fala: Cara, estou virando mentor, fui formado pelo Dalbosco, ele tem um programa de mentor e forma mentores no mercado. Depois ele cria autoridade, formo se ele tem a intenção como mentor de mercado no segmento dele. E aí ele vê que ele pode ganhar dinheiro. E acontece isso muito.
Tudo isso são processos que geram independência. Quando a pessoa simplesmente vê que pode almejar o poder independente, quer começar a se projetar como mentor, aí começa um outro ganho na vida desse cara. Eu não vou dizer só em qualidade de vida. Porque quando ela começa a ter uma carreira solo em função da projeção de marca pessoal que a gente ocasionou, olha a consequência disso. Ele tem três ganhos como mentor.
Um: liberdade financeira. Quanto mais você trabalha, mais ganha. Você não tem um salário estipulado no final do mês que, para mim, de certa forma, é triste. Quanto mais você trabalha, quanto mais mentorias você dá, quanto mais consegue projetar o que ganha. Quanto mais autoridade você constrói, maior aumenta o seu ticket também. Qual é a grande vantagem? A grande liberdade de tempo, ou seja, só posso atender minhas mentorias à noite.
Eu atendo muito à noite, atendo nos finais de semana, ou seja, muita coisa fora do meu período, como CEO do grupo. Ou seja, isso é outra pegada. E tem a terceira e grande vantagem dentro desse processo. Alan, ainda dentro da sua pergunta que eu acho que cabe aqui. Ele ganha liberdade geográfica que, para mim, isso não tem preço.
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Ele pode ter o seguinte: pode ser o mentor formado por mim, independente se ele está agora, ou neste caso eu sou o mentor, independente se eu estou falando em São Paulo, do Rio, Mônaco, Tóquio, Milão, para vocês tanto faz. Eu já dei mentoria na Lombardia, no Norte da Itália, em Tennessee, já estive em Nova York.
Alan: Barra do Sul (SC).
Dalbosco: Barra do Sul (SC).
Alan: Naquele tempo que você foi….
Dalbosco: Monges, fiquei com os monges e não tem wifi lá. Pior que eu paguei um mico logo que eu cheguei. Veio o Estevan, que é coordenador do mosteiro, mostrando a característica do mosteiro, fiquei um tempinho com eles lá. A característica dos monges trapistas são muito estudiosos, são muito sábios, são muito quietos. Eu, logo que cheguei, perguntei: qual é a senha do wifi? Depois que eu falei e pensei assim “Pô, Dalbosco”, ele me olhou e disse: Não existe wifi. E eu “Tô brincando!”. Para contornar.
14 lições de marketing que aprendi com os monges trapistas
Mas assim, liberdade geográfica, que é muito que se busca e é algo que tem feito cada vez mais colaboradores e empresariado refletir. A ir por esta linha, ou seja, se transformar em mentor, fazer meu programa de mentoria e está chegando muita demanda com relação a isso. São aqueles profissionais que simplesmente já tem uma trajetória nessa área, mas vê que pode deixar mais ensinamentos ensinando os profissionais. As pessoas estão cada vez mais “Eu quero melhorar minha qualidade de vida. Eu quero aproveitar mais a vida” Entendeu? Porque todo mundo leva um susto com uma crise mundial. A partir do momento que isso acontece e começa a botar na balança o que realmente tem valor e o que tem preço na vida. E aí, isso daí, para muitos dos meus mentorados, felizmente isso faz parte da minha profissão.
Digo que marketing digital e faz parte da minha marca pessoal. Meu marketing pessoal traz muitas pessoas boas. Dificilmente escolho, porque eu digo que hoje escolher um mentor ou um mentorado, não importa quem lhe escolhe. Eu cheguei em um nível de escolher.
Quando as pessoas me abordam e o perfil que geralmente chega não é aquele senso de imediatismo. Esse daí eu fujo. É aquele: “Fuja louco, né!” Hashtag que vocês vão usar: Fuja louco. Então é assim. Porque aquele imediatista, é aquele cara que não cuidou até hoje de sua marca, não fez nada e vem querendo que o marketing digital resolva o problema dele em um ou dois meses. Aí eu falo: cara, procura qualquer curso online, procura fórmulas, procura alguma coisa que consiga vender, sabe. Mas eu não sou a pessoa certa para esta sua solução. O que construo são marcas, são sustentáveis, ou seja, elas consigam ter uma consistência também no médio e longo prazo e é isso aí que gera, na verdade, autoridade moral dentro desse processo. Tem uma grande diferença na autoridade moral.
Bruno: Deixa eu aproveitar e fazer um gancho aqui. Você deu várias pinceladas aqui. Consegue contar um case de sucesso, até no LinkedIn, que você não precisa falar nome da pessoa que você, dos mentorados você não vai poder falar mas dizer assim: pessoa chegou com essa, com essa e subjetivo, transformei ele e ele chegou nisso?
Dalbosco: Posso, posso sim. Hoje, inclusive, eu publiquei um artigo no LinkedIn pela manhã que citava ali quatro mentorados meus na indústria da moda, por exemplo. Projeto nesse setor. Tem um case de sucesso da Andryely Pedroso.
Andryely Pedroso é nutricionista, foi LinkedIn Top Voice. Está inclusive agora, no final do ano, motivo de muito orgulho e é muito engraçado porque eu lembro que no ano passado quando eu fui visitar vocês na esauce. Eu estava na sala de reunião e o Alan pegou e falou assim: Tem uma nutricionista que sempre que eu abro o LinkedIn, cara, o negócio está indexado e sempre vem um conteúdo dela. Sempre vem o conteúdo e a menina está aqui bombando. Eu falei: Deixa eu ver. Aí o Alan me mostra. “Nossa, essa é a Andryely Pedroso. Minha mentorada.”
Entenda o processo de construção de marca da Andryely Pedroso clicando aqui
A Andryely é um caso muito bacana. É o seguinte: ela foi eleita LinkedIn Top Voice em 17 de novembro de 2020. Em novembro de 2019, um ano antes, ela não tinha LinkedIn. E ela tinha me procurado. “Dalbosco, eu gostaria que você fosse meu mentor de marca pessoal. Tenho esse objetivo”. Ela me ligou e disse os objetivos e que aqui não vem ao caso. Mas, assim, por onde é que a gente vai? E aí eu criei uma estratégia para ela e um dos pontos chaves dentro dessa estratégia: fiz ela fugir do Instagram. E por quê? Por dois motivos: nutrição, no geral, no Instragram está aquela carnificina. Apesar do Conselho Regional proibir antes e depois, mas o que mais dá aquele: Menos 20 quilos etc e tal. O CRM também fez limitações quanto a isso. O Conselho Regional de Nutrição lá é uma carnificina. Qualquer nutricionista no LinkedIn hoje tem 10, 20, 30 seguidores porque é um tema: ensinar como aumentar sua qualidade de vida, como melhorar, etc.
Todo mundo quer ser bonito, rico, cheiroso, barriga tanquinho, entendeu? É saudável. E dentro desse processo, organicamente as pessoas querem, de certa forma, crescer na área de nutrição muito no Instagram. Mas é uma carnificina. Brigam com foice no escuro. Ela estava tão cansada do processo no Instagram que eu falei ó: crie um LinkedIn e eu vou lhe projetar. “Mas o LinkedIn, eu nem tenho LinkedIn”. Eu falei assim: “Bom que o que eu lhe falar você vai acreditar, né?” Então, essa é uma das vantagens. Mas, por outro lado, agora falando sério, quando eu comecei a convencer que ela tinha que vir para o LinkedIn, ela me perguntou: “Por que Dalbosco?” Eu falei: porque o público que é o seu alvo. E o público dela é o executivo geralmente.
É o pessoal geralmente de trinta e cinco anos para cima, não é a garotada. Tem condições de pagar tickets mais altos e está mais preocupada com qualidade de vida e não ser fisiculturista, entendeu? Sabe, aquele cara que quer fazer permuta por dois potes de whey. Ou seja, realmente aquela pessoa que quer qualidade de vida para ele e para a família dele. A pessoa que na sexta-feira vai continuar indo no Outback comer costela. Então, a pessoa vai continuar fazendo o churrasquinho dela, vai continuar tomando o whiskinho dela no final de semana. O cara não quer virar nenhum esportista e nem fisiculturista, mas ele quer melhorar a qualidade de vida dele. E isso era até o Covid. Olha só a sacada que a gente teve…
Eu falei assim: Andryely, de segunda a quinta, o empresário está vivendo em hotel, pega o Mercure, pega Blue Tree, vai para Ibis. O que acontece dentro dessa jornada. Vamos educar este cara para ele entender o que está comendo durante a semana. Porque o cara se alimenta no hotel daquele jeito errado. E ela começou a fazer isso. Ela começou a fazer conteúdos que agregassem valor e ensinar o empresário e a empresária na rede. Em três meses, ela simplesmente estava com um alto engajamento porque não tinha. Tinha nutricionista no LinkedIn? Tinha! Tinha nutricionista que comunicava no LinkedIn de agregava valor, não!
Geralmente, quem fazia lá era quase que divulgando consulta. E aí ela começou a entrar em um oceano azul e sempre digo uma expressão que a gente usava na África que é: quem chega primeiro, bebe água limpa. Por exemplo, eu morei em Angola, mas fui para Namíbia, Luanda, Zimbabwe e na Namíbia tinha uns pontos de água, principalmente na época de abril a setembro, que é a seca, poucos pontos de água. Os primeiros que chegavam eram a manada de elefantes ou era o leão e a leoa. Aí eles tomam água muito tranquilo naquele lago ali. Meia hora depois, chegava a bicharada. Dez, quinze espécies diferentes. Zebra, antílope… Aí era um bicho que se mexia era aquela correria, como nos documentários que vocês estão acostumados a National Geografic.
Você quer ser aquele leão… o leão que chega antes no lago e bebe água limpa ou quer realmente o efeito manada vindo com toda a massa que já faz a mesma coisa? Então, ela simplesmente entrou nessa jornada. Ela navegou no oceano azul e foi destaque. Foi reconhecida pela equipe editoria-chefe do LinkedIn como destaque. O que isso possibilitou? Aumento de ticket médio. Hoje, na região geográfica onde ela atua, fora outros ganhos que ela teve e eu vou comentar. A região geográfica dela hoje é a nutricionista que cobra o valor mais alto de consulta, pois lançou serviços diferentes tipo Personal Diet, que é acompanhar famílias. Terceiro: aumentou muito o convite dela para a mídia orgânica sem pagar. Virou apresentadora da Band. Quarta vantagem: começou a vender suas consultas para outros estados no Brasil. Acho que ela está em outros estados e fora do país, como Estados Unidos, Irlanda, Inglaterra, e lá vai “pedrada”. Tudo por meio de uma projeção no LinkedIn, mas nunca vendeu. Ela nunca vendeu. Sempre foi marketing de conteúdo, baseado em agregar valor para o cliente.
As pessoas falam: não, mas marketing de conteúdo tem que ter valor. Isso para mim tinha que ser sinônimo, porque pensar em marketing de conteúdo que não agregue valor e você só fala de você e o que a gente mais vê no LinkedIn. Não é a pegada. Então, ela conseguiu realmente seguir o método, passo a passo, e hoje em dia os ganhos dela são extraordinários. Esse é um exemplo inclusive.
Alan: Ótimo, legal, legal mesmo. Eu acompanhei a Andryely e essa pegada de você tirar o cara do Instagram onde está todo mundo, onde está concorrente dele e levar para o LinkedIn é muito legal. Vou aproveitar e vou fazer uma outra pergunta para você. O SinceroCast tem este nome, como você citou, é bem fácil de ser sincero com você. A gente gosta da sua pegada e a gente sabia que ia ser fácil esta conversa porque a gente quer falar coisas práticas e sinceras aqui. Então, fala para nós. Você acabou de dar um case de sucesso. Fala para nós o que você vê no mercado que é uma farsa, tipo aqui: como tem gente que faz isso aqui, isso não funciona?
Dalbosco: Boa! É o seguinte. Eu nem vou dizer que é farsa porque se tem gente comprando é porque de alguma forma aquela pessoa acha que não é farsa, né! Entendeu? Então, assim, hoje tem mercado para tudo. Primeira farsa que eu vejo aí no, vamos dizer, farsa entre aspas, o que eu vejo no mercado é gente se passando por alguma coisa que nunca foi. É o tipo. O cara simplesmente não tem uma trajetória que dá para espelhar. Ele simplesmente não tem cases, então ele não tem prova social, mas ele passa uma imagem tão forte que simplesmente ele convence uma grande massa com relação a isso. Segundo ponto, que é muito típico hoje em dia: isso geralmente tem um público de 16 até os 28, 30 anos. É a promessa do ganho rápido e fácil.
É o típico cara andando com Lamborghini, Ferrari etc. Mas funciona para uma massa, funciona, porque a garotada fica olhando aquilo e imaginando. Se tivesse marketing digital quando eu tinha 16 anos, e olhasse aquilo: “Caramba, vou comprar um curso desse cara. Eu também quero uma Ferrari, ou, eu também quero andar com isso também”. Então esta projeção rápida, sem ter que suar a camisa, que inclusive no meu story no Instagram, é outra promessa que a gente vê diariamente na rede social. E eu adoro ver isso. Eu confesso para você que adoro ver isso. Porque os caras têm uma lábia que eu não tenho, entendeu? Assim ó. Ir para lá para fazer aquele tipo, os caras são atores de primeira. Se a Globo descobre… Os caras realmente fazem chover no molhado. Então, hoje em dia, uma farsa passa uma imagem que você tem uma história que você não tem. Segundo, passar a imagem de que você tem e consegue ganhos de forma rápida. Passando inclusive para o outro lado da tela, o cara simplesmente costuma usar o gatilho do senso de ignorância. Você assistir os Stories dessa pessoa, você acaba achando que: eu sou muito burro, meu Deus do céu, eu sou um idiota. Entendeu?
Então, eles usam este tipo de gatilho também para explorar isso. E a terceira grande farsa que eu digo, hoje, no marketing digital é o famoso “comprei, mas não levei”. Ou seja, a chamada, o lançamento é um negócio tão grandioso que você acaba, acredita, você está com o nível de emoção lá em cima. Não deixa ir para o lado racional aqui, porque faz com que quando você compra, começa, não mais…putz…não tem sustância, não é. Não tem conteúdo. As coisas não se conectam, não é toda aquela promessa. Não está fazendo diferença e que realmente não está mudando. E aí, esses caras são aqueles pangarés. Tem arrancada e tem a caída. Ou não tem a caída, porque logo depois de cair, eles tentam arrumar outro grupo que eles vão enrolar e vão enrolar e eles vivem nesse ciclo aí. Eu digo que não devem dormir de forma tranquila, botar a cabeça no travesseiro ali porque, putz, a todo momento dá um “pin” no celular, um barulho de helicóptero em cima e esses caras acham que estão atrás dele. Antigamente, assim, devem viver com medo dessa tensão. Com estas três grandes partes.
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Alan: Legal, muito bem explicado. E para finalizar, Ricardo, vamos fazer aquela pergunta tradicional, o que você enxerga de tendências para o marketing, marketing digital, para os próximos anos, aquilo que você acha que ainda tem bastante espaço para crescer e que ainda está um bom momento para entrar nessa?
Dalbosco: O que acontece é que eu vejo tendência e hoje, assim, eu posso dizer que qualquer um que fale tendência para os próximos 10 anos, não dá! Não dá! Simplesmente não dá! Muito disso dá para falar em macrotendências, ok? Se você não quer errar em uma pergunta dessa, eu falaria macrotendências. Agora, o que eu costumo opinar é o seguinte: vamos pensar em três a cinco anos. Se a gente fica sem atualização em três meses, você praticamente já está fora. Vai penar. Ficar três meses hoje em dia sem aprender marketing digital você está fora do mercado praticamente. Uma das tendências: áudio. Vídeo não é mais segredo para ninguém.
Todo mundo sabe que o consumo de vídeos em campanhas ou gerando valor, ou marketing de conteúdo, até 2023, 2025, é tendência. Dados dos mais diferentes canais e fontes de conteúdos provam isso. Crescimento vai continuar exponencial. Só que o áudio é um negócio cada vez mais, mas que eu vejo vindo com força, e não só o podcast, que a gente vem observando isso no Brasil. Tem uma tendência de monetização de podcasts. A respeito disso, tempos atrás, eu e o Alan falávamos sobre o assunto, inclusive.
Então, o áudio, acredito que é uma pegada sim. E o que eu vejo. Eu não vejo ainda esse tipo de conteúdo sendo falado, mas a gente que está nesta “veia”: carros integrados, interativos, com wifi…Só que acredito muito nas plataformas de áudio integradas com determinadas montadoras ou modelos de veículos. O que eu quero dizer com isso? Por exemplo: até incentivado pelo Alan, eu comprei uma Lexton. Se eu pegar a caixinha da Lexton, aparece aqui as redes que estão integradas. Então, integradas com a Amazon Music, Claro Vídeo, não são bobos né. Mas o Spotify, UOL, CBN, entendeu, G1. Se eu chamar outra plataforma de notícia, ele não me dá G1, CBN. Onde eu quero chegar? Cada vez mais acredito que vai começar a sair modelos, carro é só um exemplo, mas de veículos integrados como: Ecosport integrada com Spotify, entendeu? Ou seja, por quê? Vai fazer uma viagem de cinco horas, ainda, de 10 horas, você pode ser produtivo ou não nessa viagem. Então, o áudio eu acredito que ele vai começar a cada vez mais chegar, não apenas no seu lar, no tablet convencional. Eu acredito que ele vai ter outras formas de perpetuação. Essa é uma das tendências mais específicas que eu gosto de citar.
Outra tendência que vai continuar forte é, não adianta, é marketing de conteúdo porque ninguém aguenta mais aquele marketing tradicional querendo empurrar vendas e só arrasta para cima que eu vou sugar a sua alma e vou vender. Marketing de conteúdo é o que eu vejo muito forte daqui para frente. E o que eu vejo também como uma tendência, puxando para minha sardinha, mas o Personal Branding é uma tendência forte bem clara que está numa subida, em uma alavancada grande no Brasil. Então, cada vez mais pessoas buscando se tornar autoridade em seus segmentos para elas ajudarem o setor comercial a vender, que é um grande erro do PME e do grande empresário, ao me ver, no sentido dele achar a responsabilidade de vendas da sua empresa.
O gestor também tem que fazer processo, fazer parte do processo como sendo um canal de vendas. Cada vez mais o dono do negócio, ao meu ver, independente seja uma agência de publicidade que está usando Ecard neste momento ou um PME, o que vai acontecer? Ele vai ser um canal de venda. Vários negócios que a gente coloca no grupo hoje, pesquisa de satisfação, etc, eu nunca olhei como um pós-venda. A imagem do CEO no pós-venda, ou pesquisa de satisfação como pós-venda, precisa de pesquisa sim, faz parte do pós-venda também, mas pode ser um pré-venda com um processo que a gente criou. De NPS ela pode se transformar para que, em uma nota de oito a dez, esse cara aí é defensor de marca, etc. Tem várias formas que a gente transforma isso.
Essa pegada de marca pessoal de quem está à frente de projetos e equipes, ou negócios de grandes empresas, CNPJ, cada vez mais vai vir à tona. Qual é a dificuldade ainda no Brasil? Ainda, tá. São os gestores reconhecerem isso. Saberem que tem que ir para a linha de frente, para o front. Aí eu chamo a atenção do gestor. A melhor maneira de você identificar o seu mercado, conhecer seu mercado, é vir para o front. É vir para o front! Como já dizia o livro da “Arte da Guerra”, lá na década 80. Então assim, vir para o front para o reconhecimento de mercado. Têm várias outras microtendências que eu acho que não vai dar tempo aí, mas a gente pode gravar uma parte II, de outras pessoas que eu gostaria de divulgar.
Existe fórmula de sucesso no marketing digital?
Não existe uma fórmula de sucesso para a rede social. Existe sim muito foco e planejamento estratégico. Sem estes dois pilares, o profissional vai continuar “patinando” e não alcançará o resultado desejado. Postar só por postar também é uma perda de tempo, ao invés de criar uma identidade na rede social de forma relevante e que possa lhe gerar negócios sustentáveis. É o marketing digital presente em nossas vidas!
Ainda falando em planejamento, é interessantíssimo buscar conhecimento e experiência com mentores que já tem o caminho das pedras. Já sabe como funciona e, assim, otimizar tempo, energia e dinheiro. Nem tudo são flores, mas quando se descobre o caminho para ganhar autoridade na rede, tudo fica mais fácil. Buscar orientação é essencial para quem está lá na rede social, seja ela profissional ou não.
Por muitas vezes, haverá caminhos tortuosos, mas a chegada é fantástica. Quem já descobriu isso, comemora os resultados que teve a partir de experiências com mentores. Então, busque orientação e você observará que tudo ficará mais claro, objetivo e com uma marca memorável no mercado.
O que é a eKyte?
É uma plataforma pioneira para gestão de marketing digital, que guia e acelera as equipes de marketing para planejar, produzir e otimizar campanhas de alta performance. Aumenta a produtividade das equipes e o resultado em vendas. Para agências digitais e departamentos de marketing. No terceiro trimestre de 2021, triplicou a receita mensal recorrente em relação ao início do ano.
Sobre a premiação
Entre 605 startups, a Ekyte, a plataforma pioneira para gestão de marketing digital, é uma das 6 vencedoras do Hotmart Challenge e receberá investimento da líder global Hotmart. A premiação consiste em investimento e mentoria para acelerar o crescimento.
Podcast SinceroCast
O SinceroCast é um podcast sobre Gestão de Marketing Digital. Papo sincero para você aprender e se divertir. Para empreendedores, gestores, analistas e profissionais de marketing digital. Apresentado por especialistas com mais de 10 anos de experiência, cansados de escutar enrolação sobre marketing online