

Pare para pensar no seu ídolo do esporte. Agora tente imaginar o quão duro ele deve dar para ser essa referência para você e milhares de outras pessoas. O que veio a sua mente? Um atleta treinando 24 horas por dia e exercitando técnicas repetidamente? Se sim, você acha que basta apenas isso para ele ter uma marca pessoal forte no mundo esportivo?
Se nem no futebol, que é a paixão nacional, funciona dessa forma, imagina a dificuldade que é para os atletas do Jiu-Jitsu no País. O obstáculo já surge no fato de muitas pessoas ainda aliarem o esporte a violência e lutas de rua. Mas quem tem espírito e visão de campeão, consegue passar por isso.
Apesar de ter tido contato com essa arte marcial aos meus 18 anos, não sou um atleta profissional e nem um campeão na modalidade (ainda) como o brasileiro campeão mundial Mahamed Aly. Como profissional, para mim ele é uma das grandes referências em gestão de marca pessoal dentro do esporte. Claro que até ser reconhecido no mundo todo, precisou criar não só seu jogo no tatame mas também a imagem que queria passar a quem ouvisse seu nome.
Por sabermos dessa dificuldade que muitos atletas do Jiu-Jitsu têm para criar e estabelecer seus nomes no mundo do esporte, decidimos falar um pouco sobre isso nesse artigo e compartilhar algumas lições que eu e ele aprendemos para conquistar esse posicionamento.
“Eu nunca tinha gostado tanto de uma coisa quanto gostei daquilo.” – Mahamed Aly
Essa é a descrição de Aly quando ele lembra do momento que descobriu que era no tatame de Jiu-Jitsu que seguiria sua vida, que criaria sua marca pessoal no mundo. E isso foi com apenas 16 anos.
Um campeão do esporte com nome de campeão
Aos 20 anos, Mahamed Aly já havia conquistado seu primeiro mundial com a faixa roxa. Começou a treinar apenas com 15 anos, mas desde que nasceu já carregava o espírito de vencedor no nome. Sim, o nome dele foi inspirado no de Muhamad Ali, outro grande atleta que construiu muito bem sua marca pessoal no anos 60 (já escrevi um artigo sobre ele aqui no Linkedin). A família de Aly, principalmente seu pai, gostava muito do campeão mundial do boxe e decidiram fazer essa homenagem ao ídolo.
Aos 26 anos, o jovem talento já possui uma excelente bagagem e experiência no esporte.
O Flograppling citado na linha do tempo do Aly é um site que elege anualmente os melhores atletas do ano. Inclusive, na época da votação, ele fez um vídeo pedindo ajuda com os votos aos seus seguidores do Youtube.
Por mais que Mahamed Aly tenha começado sua história no país onde nasceu, ele acabou tendo que se mudar para os Estados Unidos para conseguir espaço no mercado e alavancar sua carreira. Mesmo com o crescimento do Jiu-Jitsu no Brasil, as oportunidades ainda são poucas para quem quer viver disso e muitos atletas optam por treinar e investir na carreira no país do Tio Sam.
Hoje, Aly mora em Alexandria, Virginia (Estados Unidos), e é considerado “O Cara” na faixa preta.
Apesar dele já morar nos Estados Unidos, ele ainda não está satisfeito. Pensa em mudar-se para Califórnia, pois é lá onde estão localizadas a maioria das academias do país e boa parte dos atletas. É lá onde o mercado realmente se movimenta. Fora que é um local agradável em relação ao clima, já que nós, brasileiros, somos acostumados com o calor.
São quase 7 horas de avião para ir da Virgínia a Califórnia.
O boom do esporte no Brasil
O início da história do Jiu-Jitsu é um tanto incerta. A versão mais difundida é de que surgiu no Japão, mas foi no Brasil que aconteceu o aperfeiçoamento da arte marcial. O esporte chegou em nosso país em 1915, por meio do japonês Esai Maeda Koma ou conde Koma.
No ano seguinte, Gastão Gracie conheceu o japonês e tornou-se um entusiasta do Jiu-Jitsu. A partir desse contato e paixão, Gastão passou a incentivar seu filho Carlos Gracie para que praticasse a arte. O incentivo foi tamanho que 9 anos depois, Carlos abriu a primeira academia de Jiu-Jitsu da família Gracie no Brasil.
Carlos Gracie, fundador da primeira academia de jiu-jitsu brasileiro com o nome da família Gracie – Fonte da imagem: graciebarrasp.com.br
Acredito que boa parte das pessoas já devem ter ouvido falar na família Gracie. Foi ela que aprimorou as técnicas do jiu-jitsu e ajudou a difundi-lo pelo mundo. Além de ter construído a primeira academia brasileira, Carlos Gracie também foi um dos responsáveis pelo boom do esporte no País na década de 1990. Em 1994, ano em que Mahamed Aly nasceu, o filho dele Carlos Gracie Jr criou a Federação Internacional de Jiu-Jitsu (IBJJF) e a Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ).
Desde então, a modalidade tem atraído cada vez mais adeptos. Seja para a prática profissional ou como meio de defesa pessoal. Para se ter ideia da dimensão do Jiu-Jitsu no País, só no Campeonato Brasileiro de 2019, o número de participantes chegou a 7.589, desde as categorias infantis até a master. Em relação ao ano anterior, a competição teve um aumento de 9,6% no número de competidores.
Abaixo você confere as 10 academias com maior pontuação em campeonatos segundo a CBJJ. A lista completa você confere no site da CBJJ.
Se o esporte foi aprimorado em solo brasileiro, por que perdemos tantos atletas para o exterior?
Apesar de o Brasil ser o grande responsável pela técnica e profissionalismo do Jiu-Jitsu atual, sendo a casa inicial de grandes atletas, infelizmente os nomes que aqui surgem investem na carreira em outros países. Entre os principais destinos estão os Estados Unidos, para onde Mahamed Aly foi e mora hoje, e, mais recentemente, os Emirados Árabes.
“Somos os melhores tecnicamente falando, estamos fazendo isso há 100 anos. Mas temos dificuldades em estrutura, método e visibilidade, e isso torna outros países mais atrativos, principalmente para professores. Em poucos anos acredito que seremos ultrapassados pois nossos melhores atletas e grandes professores hoje moram fora do Brasil e estão desenvolvendo o Jiu-Jitsu com muito mais afinco lá fora devido suas melhores condições de trabalho” – Alexandre Marciano – Fundador da Seth Jiu-Jitsu
Isso porque diferentemente do brasileiro, as populações desses países já entenderam a importância da arte para o desenvolvimento do ser humano. E se são eles que mais investem no esporte, é óbvio que as marcas patrocinadoras irão buscar embaixadores e atletas nesses locais para as representarem, certo? É por isso que é muito difícil construir uma marca pessoal ligada ao Jiu-Jitsu vivendo no Brasil.
Quase duas décadas atrás, os lutadores de Jiu-Jitsu conciliavam o esporte com alguma outra atividade, a qual era responsável pela renda principal, isso quando não era a única. No decorrer dos anos, surgiram os patrocínios, porém, focados em permuta e incentivados por quem já era amante da modalidade, não por grandes empresas. Não que isso seja ruim, permuta é uma grande ajuda, mas para quem quer literalmente viver do esporte, isso não é suficiente.
Afinal, de onde irão tirar dinheiro para pagar inscrições, viagens, exames médicos, kimono, local para treinar…Não dá para pagar em potes de Whey Protein (rs). O atleta focado no esporte Jiu-Jitsu como profissão, por vezes não é tão valorizado como nos dois países que citei. Inclusive, foi por causa dessa falta de retorno que Mahamed Aly ficou afastado da competição por quase um ano e meio.
Quando estava na faixa azul, Aly desistiu de competir no Jiu-Jitsu. Para ele não fazia sentido treinar com foco em competição se não tinha retorno das marcas. Ele morava muito próximo do local onde acontecia o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu no Rio de Janeiro, mas acredite você ou não, o campeão mundial nunca participou. E não foi por falta de vontade, foi por falta de dinheiro mesmo, não tinha como pagar a inscrição.
Qual o poder da Marca Pessoal na carreira do(a) Jiujiteiro(a)?
O atleta de arte suave, assim como outros de modalidades diferentes, que quer profissionalizar-se, além de treinar e dedicar-se diariamente, precisa investir na construção da própria marca. “Ah Dalbosco, mas se ele for realmente bom no tatame vai conseguir ser referência e ter visibilidade no mercado?”. Desculpe, mas não é bem assim. Quantos atletas talentosos, devem existir no país e que não são vistos? Por que alguns deles são destacados apenas em épocas de competições mundiais e depois são esquecidos? Ou ainda, quantos atletas extraordinários sofrem lesões e também são esquecidos por estarem fora dos tatames e treinos? Talvez você tenha algum familiar ou amigo(a) nessa situação.
Isso acontece por uma razão simples: não investem na marca pessoal.
Se isso for feito, com o auxílio de um profissional que mentore todo o processo e ajude a tomar decisões estratégicas, o atleta abre caminhos para patrocínios e oportunidades tanto no Brasil quanto fora. Quando Mahamed Aly decidiu trocar o país natal pelos Estados Unidos em busca de melhor posicionamento ainda não dava atenção a sua própria marca. Depois que passou a fazer isso, sua carreira cresceu e passou a ser reconhecido pelo excelente atleta que é. Atualmente, ele é patrocinado por:
- Hyperfly (kimonos)
- Zebra Mats (tatames)
- Monkey Tape (esparadrapos esportivos)
- Drink Bylt (bebida esportiva)
- Fighters Choice (suplementos)
Antes de correr atrás de patrocinadores e utilizar sua marca para representar outras, Aly analisa não apenas como ela pode ser positiva para ele, mas também como ele pode dar retorno a ela. Se o trabalho dele e/ou o conteúdo que gera estão de acordo com o público daquela empresa ou marca.
Por exemplo: uma marca ideal para patrocinar um lutador de Jiu-Jitsu seria uma empresa de kimonos. Que se comunica com o público daquela modalidade. Que estará acompanhando todos os passos do atleta profissional. Assim, ele agrega à marca e a mesma sabe que terá retorno do investimento que faz nele.
“A maior dificuldade não está em arrumar patrocínios e sim dar o retorno para a empresa que pode te patrocinar. Depois de ser capaz de dar o retorno vc precisa convencer esta marca de que você é a pessoa certa para a vaga… e por aí vai.” – Mahamed Aly – Campeão Mundial de Faixa Preta de Jiu-Jitsu
Aly sabe que se parar de investir em si mesmo, em sua marca pessoal, certamente outro atleta passará a ser referência ao invés dele. Depois que conquistou o Campeonato Mundial em 2018, não ficou sentado desfrutando da vitória. Pelo contrário, continuou ainda mais focado em permanecer com seu posicionamento, pois é do esporte que ele vive. Seu sustento depende diretamente do desempenho que possui no tatame e da imagem que sua marca passa para o mundo, do quanto ela está em evidência. E para manter esses dois, Aly pratica o que chamo de triângulo do sucesso:
Como conheci o campeão mundial no esporte Mahamed Aly
Meu primeiro contato com o Jiu-Jitsu foi aos 18 anos, como já citei anteriormente. Havia praticado judô quando era ainda mais novo e na mesma época que comecei a treinar Jiu, também entrei para a capoeira. Como pode perceber, sempre me meti em todos os esportes que podia por dois motivos:
1 – Gostava (e ainda gosto) de conhecer e aprender coisas novas;
2 – Era uma criança hiperativa e tinha que gastar a minha energia em algum lugar para não dar tanto trabalho para minha mãe. Então meu pai diariamente me levava para a Cia. de Infantaria do Exército para praticar algum tipo de esporte.
Na foto meu pai, meu irmão e eu (dá para ver na minha cara que eu não era calmo, não? rs) – Fonte da imagem: Acervo Pessoal Ricardo Dalbosco
Quem diria que um hábito simples iria trazer grandes valores para a minha vida. Foi praticando esportes que aprendi a manter-me saudável, ativo, motivado e com pensamentos positivos. O fato de eu estar fortemente ligado ao esporte desde pequeno, me ajuda a praticar os sete pilares da Seth Jiu-Jitsu, a qual faço parte.
Acabei aperfeiçoando o Jiu-Jitsu durante o tempo em que fui policial na Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC). Mas em função dos trabalhos que foram surgindo ao longo da minha jornada, tive que me afastar dos tatames por 11 anos. Um desses trabalhos foi a minha ida à África em prol da reconstrução da Angola após o término da Guerra Civil.
Contrate a minha palestra “Como criar uma marca pessoal forte no mercado para uma carreira de sucesso”
Mas em 2019 senti que estava na hora de voltar. E foi aí que conheci o fundador da Seth Jiu-Jitsu, Alexandre Marciano, o qual acabou virando meu professor, treinador e grande amigo. Foi o Marciano que me apresentou ao campeão mundial Mahamed Aly. Eles se conheceram por meio do atleta do UFC, Vitor Miranda, o qual inclusive já trabalhou comigo em campanha publicitária. Aly treinou com o Vitor por 2 anos, no Rio de Janeiro, e como o Marciano era professor dele, teve a oportunidade de não apenas compartilhar conhecimentos no tatame mas também em relação a criação de marca dentro do YouTube.
Após investir em suas marca pessoal, Aly cresceu tanto que hoje já possui mais de 173 mil seguidores no Youtube falando sobre o esporte – Fonte da imagem: canal Mahamed Aly
Essa frase do Aly serve tanto para o Jiu-Jitsu quanto para a criação da sua marca pessoal.
O mercado da faixa branca
Quando Mahamed Aly mudou-se para os Estados Unidos, já era faixa roxa, tendo concluído os graus da branca e azul.
Acontece que não só os que já estão em níveis mais avançados mudam-se de país. E isso ocorre porque o faixa branca, ou seja, aqueles que acabaram de entrar, são ignorados pelo mercado. Muitas marcas deixam de investir em um atleta por ele ser faixa branca, por estar no início e não ter capacidade técnica ou, como diz o Marciano, as ferramentas necessárias para utilizar no tatame.
Mas será que elas já pararam para pensar que é esse mesmo faixa branca que movimenta o mercado? Quando ele começa a praticar a luta, quer mostrar que está fazendo isso. E qual a forma mais fácil? Adquirindo kimono, camiseta de treino, mochila, boné, protetor bucal e outros acessórios que mostrem ao mundo que agora é um faixa branca, porque ele sente orgulho disso.
E digo isso não porque sou um branca, mas porque foi isso que vi e senti quando participei do campeonato Sul-Americano de Jiu-Jitsu em 2019.
Mas enquanto as grandes marcas continuam não se atentando a isso, aqueles que estão entrando agora na modalidade encontram apoio em projetos criados para desenvolver talentos do jiu-jitsu. O Projeto Dream Art, criado em 2019 em São Paulo (SP), é um exemplo disso.
Desde o primeiro dia, os idealizadores Isaque Bahiense e Werley Pimentel têm proporcionado que crianças e adolescentes tenham a oportunidade de se tornarem profissionais. Aly, que é embaixador do projeto, tem muito orgulho do trabalho que a Dream Art tem feito, pois estão criando chances de aprendizado e desenvolvimento que ele não teve.
“Eu acredito bastante no trabalho deles, no que eles estão fazendo. Acredito muito na visão que eles estão tendo do Jiu-Jitsu. Fazer parte disso é uma coisa muito grande, muito boa para minha trajetória, para a minha vida e para a minha satisfação pessoal.” – Mahamed Aly – Campeão Mundial de Faixa Preta de Jiu-Jitsu
O dia que o faixa branca aqui competiu o primeiro campeonato
Apesar de me espelhar no Mahamed Aly e querer ser campeão como ele, ainda não tenho a mesma experiência. Falta aprender e aperfeiçoar muitos fundamentos e sei que isso vai levar tempo, não dá para virar expert de um dia para o outro. O importante é dar o primeiro passo.
Perdi meu primeiro campeonato, fiquei p*** e ainda ganhei um dedo quebrado. Para quem me acompanhou no Instagram no período da competição, viu que no dia seguinte tinha percebido que havia quebrado o segundo dedo do pé.
Na hora minha adrenalina estava tão alta que nem percebi que havia quebrado o dedo – Fonte da imagem: Acervo Pessoal Ricardo Dalbosco
Mesmo com a derrota e a orientação médica para ficar 45 dias de repouso, a experiência foi fantástica e fiquei ainda mais motivado para as próximas. Confesso que não cumpri o que o médico me pediu. Fiquei apenas três dias com o pé parado e depois retornei porque a minha vontade de melhor e vencer era muito maior que a dor que estava sentindo.
O Jiu-Jitsu e o campeonato em si me deram uma grande noção de estratégia e de importância de me preparar para os desafios (mais ainda do que já tinha). Isso porque na arte suave não se escolhe o adversário. E isso também ocorre no mercado de trabalho, na busca por uma vaga ou por um negócio frente à concorrência da sua empresa.
Em uma palestra que ministrei para a SETH Jiu Jitsu, o Alexandre Marciano, Fundador da empresa no Brasil, conta como foi este momento:
No dia a dia, às vezes, você define com quem quer concorrer, em outras, não se pode prever. E, quando isso ocorre, o seu adversário pode parecer mais experiente e robusto, mas se ele não tiver estratégias diferenciadas, como a construção de marca pessoal, você tem chances de vencer a luta se tiver uma.
O que lhe impede de ser um faixa preta no seu segmento
Por algum momento você já se perguntou o porquê sua marca pessoal não é referência no mercado mesmo sendo um profissional qualificado?
Antes de falar sobre isso, quero que pense em duas questões:
1 – Você investe nela?
2 – Se sim, quem está lhe auxiliando nesse processo é um faixa preta?
Por um acaso você conhece algum faixa branca que tenha sido campeão sem aprender com um faixa preta? Eu não. Como diz o Erico Rocha em suas palestras, você precisa fazer aula com faixa preta e se chegar alguém com outra faixa para treinar com você, fuja.
“Um faixa preta vai lidar com a situação para que você não se machuque. O faixa marrom, por exemplo, acha que já está sabendo de tudo, mas não está e te machuca.” – Erico Rocha – Criador do Fórmula de Lançamento
Esse ensinamento não funciona apenas no tatame, mas na construção da sua marca pessoal também. Se você não aprender com quem realmente entende do assunto, só vai perder tempo e dinheiro. Vou dar um exemplo disso relacionado a minha própria construção de marca.
Lembro que quando comecei a usar o LinkedIn e passei a publicar nos finais de semana, ouvi de algumas pessoas que não adiantava fazer post nesses dias. “Dalbosco, as pessoas não usam Linkedin sábado e domingo, está perdendo seu tempo”. Como eu não desisto até ver que algo realmente não funciona, continuei publicando. E para a minha surpresa, alguns dos meus melhores resultados em post e oportunidades aconteceram justamente quando? Final de semana ou sexta-feira no fim da noite. Engraçado, não?
Abordei sobre a importância de capacitar os colaboradores para fazer a marca da empresa crescer por meio do LinkedIn em uma palestra para a SETH Jiu Jitsu. O Rodrigo Viana, Instrutor na empresa, conta como foi esta reflexão em um depoimento:
Foi aí que percebi que quem havia me dito que não adiantava publicar não era faixa preta no Linkedin e muito menos em gestão de marca pessoal, pois se a minha estratégia era compartilhar conhecimento com a minha rede diariamente, como iria deixar de publicar sábado e domingo? Que imagem iria passar a quem me acompanha?
No Jiu-Jitsu aprendemos que não adianta usarmos a força se não soubermos que só se ganha uma luta por meio de técnicas e fundamentos. É um longo processo até o branca tenha consciência da importância e potencial de cada posição. O mesmo acontece com a sua marca pessoal.
Quando bem orientado, você desenvolve essa mentalidade e começa a perceber quais as melhores estratégias para ser um faixa preta no seu segmento.
Se você está com dificuldade de entender e analisar qual o melhor caminho para o seu sucesso, fale comigo, podemos, juntos, construir isso.
Espero que tenha gostado desse artigo escrito em conjunto com o campeão mundial de Jiu-Jitsu Mahamed Aly. Nosso objetivo aqui era mostrar que com orientação, técnicas, processos e dedicação é possível ser conhecido como um excelente faixa preta no mercado.
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Sou o Dalbosco, estrategista de marca pessoal referência em nível nacional, C-level de multinacional, Conselheiro Consultivo e Conselheiro de Administração, assim como Colunista CBN e escolhido LinkedIn Creator.
Nos últimos 20 anos, dediquei-me a trabalhos com diferentes culturas em 4 continentes (América do Norte, Europa, África e América do Sul), construindo e guiando marcas corporativas e pessoais ao sucesso individual e do time.
Morei e trabalhei em locais como Montana (EUA), Hawaii (EUA), Angola (África) (onde por 3 anos coordenei negócios e relacionamentos público-privados), entre outras regiões do planeta. Na última década, tenho me dedicado a lançar cases de sucesso em nível nacional e mundial por meio do branding, seja na área de tecnologia/software (SaaS), educação, cosméticos, indústria de pedras (mármore e granitos), segurança, religião, marketing e mídia, política, esporte, automobilismo, transformação digital, construção civil, agrobusiness, fitoterápicos e moda.
Essa expertise para projetar negócios em mercados ultra competitivos em diferentes culturas, possibilitou-me ser chamado por diversos Presidentes de empresas, Presidentes de Conselhos, gestores de projetos e grandes mídias, para guiá-los com relação às novas tendências de marketing e comunicação para marcas pessoais e corporativas que queiram estar na vanguarda e aumentarem em escala o número de oportunidades na carreira, convites e negócios.
Quanto ao ensino, considero-me o verdadeiro Lifelong Learner (LLL). Nunca parei de estudar para conseguir levar aos meus clientes, Conselhos, parceiros comerciais e equipe de liderados o que há de mais estratégico e sábio para aumento de competitividade no mercado. Estou como doutorando com foco na área de destination branding e personal branding trabalhando no aspecto de como influenciadores de marca impactam marcas de destinos turísticos – foco em complexos turísticos de cassino em Las Vegas – Nevada). Concluí com êxito minha formação como Mestre (com foco Design Thinking), e finalizei duas pós-graduações em Gestão (sendo uma delas MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV). Em busca do conhecimento, certifiquei-me ainda como Master em Programação Neuro Linguística e Conselheiro Consultivo de empresas. Dentro da área da educação, atuo ainda como docente no MBA de Inteligência Emocional com Coaching para Mulheres do Brasil.
Fui vencedor de premiações de Mérito Estudantil e Menções Públicas de Agradecimento pela excelência nos trabalhos apresentados em prol da eficiência e construção de legado às organizações.
Em 2022, fui escolhido pela equipe do LinkedIn Brasil como LinkedIn Creator, sendo um perfil indicado a se seguir na rede social em função dos meus conteúdos que possam guiar e inspirar carreiras de sucesso. Possuo aproximadamente 60 mil seguidores nessa rede social sendo, a maior parte dos meus seguidores ativos, executivos (C-level) e conselheiros de empresas.
Como palestrante, atuo frequentemente em eventos nacionais para instituições como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Associações Industriais e Comerciais, Conselhos de Classe, Congressos Nacionais, assim como em empresas privadas como Bodytech, Coree International School, entre outras, sobre três temáticas:
• Palestra: Como transformar colaboradores em influenciadores digitais para a marca corporativa.
• Palestra: Como criar uma marca pessoal forte no mercado para uma carreira de sucesso.
• Palestra: Como captar negócios e construir marca por meio do LinkedIn.
Contrate a minha palestra aqui
Em minha trajetória profissional, apresentei programas de rádio e TV com alcance semanal para mais de 1 milhão de pessoas. Atualmente, estou como colunista semanal ao vivo na CBN (Central Brasileira de Notícias), rede de rádio brasileira pertencente ao Sistema Globo de Rádio), além de escrever frequentemente para jornais, assim como entrevistado em diversas mídias (podcasts, rádios…).
Pratico ainda ações voluntárias a projetos no terceiro setor que buscam o desenvolvimento sustentável de crianças, adolescentes e mulheres em vulnerabilidade social, em especial ao Bolshoi Brasil (a única filial no mundo e a qual estou como influencer da marca) e na ONG Orientavida (a qual produz peças para marcas como Chanel, The Walt Disney Company, Hotéis Fasano, Irmãos Campana, Uber, Netflix, Twitter, entre outras).”
Bom, de forma muito transparente acima, agora você já sabe um pouco mais sobre mim e sobre a qualidade dos meus conteúdos que me dedico intensamente para aumentar seu nível de conhecimento para que fortaleça sua marca pessoal e corporativa no mercado. Será um prazer ter sua interação nos comentários nas minhas redes sociais ou que possamos estar em contato para negócios e oportunidades ganha-ganha.
Um abraço do Dalbosco!