

Esses dias, enquanto fazia uma limpeza no meu armário, encontrei o meu maior aliado em 2004, um dicionário Michaellis.
Meu companheiro de todas as horas quando morei e trabalhei em Montana, nos EUA, o estado americano mais frio e com as condições mais severas fora o Alasca.
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Um filme passou pela minha cabeça quando o vi aquele dicionário
No dia seguinte, levei ele para a empresa e anunciei que estava me desfazendo de algumas coisas, inclusive do meu grande companheiro. Uma das minhas colaboradoras – sem conhecer a história – disse: “Uau, mas esse tá acabadinho, hein?”.
Eu ri da situação. Ela não tinha noção do quanto estava certa!
Quando cheguei em território norte-americano não falava mais do que duas frases em inglês (“Hi” e “Ok”). Para em situação, abria-o. Fosse para pedir comida, arranjar um lugar para dormir, pedir emprego ou até me comunicar com o meu chefe no McDonalds.
Abri e fechei aquele dicionário mais de 500 vezes em 2004. E embora hoje ele esteja sim, um pouco velho e acabadinho, como disse minha colaboradora, continua intacto. Com o mesmo conteúdo.
Nós dois vencemos!
Aqueles foram tempos de muito aprendizado. É estranho (e ao mesmo tempo incrível) como um simples conjunto de papéis pode nos fazer sentir tantas coisas! Que tempos!
E você, já passou por uma aventura parecida?