

Sim, sei que não é fácil estar no cargo que está e como C-level de uma multinacional europeia no Brasil, passo pelos mesmos desafios. Tornar a operação da empresa mais ágil, encontrar, manter e estimular os bons profissionais, treinar e desenvolver a geração seguinte dentro da organização e implementar ferramentas tecnológicas que auxiliem no crescimento do negócio. Com tantas responsabilidades, já deve ter se perguntado se realmente precisa também estar presente nas mídias sociais para fortalecer e criar autoridade para sua marca pessoal ou se isso seria função apenas do marketing da empresa.
Se quiser mostrar a força e competência do seu trabalho, e ser referência não apenas no seu setor mas a outras lideranças, há alguns dados que precisa saber. Hoje, 73% dos executivos utilizam o LinkedIn para fortalecer suas marcas pessoais e gerar negócios. Desde 2010, o número de CEOs presentes na rede aumentou 122% segundo estudo feito pela Weber Shandwick e concluiu que quanto mais eles engajam por meio das páginas das empresas, mais as companhias conseguem impulsionamento.
Já há uma tendência forte no mercado em que marcas e investidores analisam a presença e capacidade que os CEOs têm de influenciar digitalmente. Essa nova prática tem feito com que a carreira de um C-level seja vista de outra forma, fazendo com que esses profissionais invistam mais em si mesmos.
Como mentor e estrategista de marca pessoal de executivos e executivas do Brasil e de outros três continentes, oriento meus mentorados e mentoradas a estarem presentes (mas atuantes) no LinkedIn. Nos últimos anos, conseguiram oportunidades não só para as organizações que fazem parte, mas também para suas marcas pessoais por meio da projeção digital.
O trabalho que venho realizando tem auxiliado diversos CEOs e Conselheiros no Brasil e fora:
Comentário do meu mentorado Marcos Leandro Pereira em um dos meus conteúdos no LinkedIn – Fonte: Perfil LinkedIn Dalbosco
Alguns dos resultados que mais ocorrem após meu trabalho com eles, por meio da criação de perfis autênticos, foram esses:
1) Aumento de abordagens de potenciais investidores;
2) Crescimento do nº de clientes de médio e grande porte que entraram via canal C-level e não apenas pelo setor comercial ou atraídos por campanhas de marketing;
3) Aumento do reconhecimento da marca empresarial no mercado;
4) Evolução do nº de parceiros comerciais estratégicos querendo fazer negócios com a empresa;
5) Convites frequentes para palestras sobre gestão, liderança e mercado (específico de cada C-level mentorado);
6) Maior abordagem por fornecedores qualificados;
7) Grandes players do segmento com objetivo de fusão ou aquisição;
8) Aumento exponencial de convites para lives com nano, micro e macro influencers no Brasil e exterior;
9) Demanda por mentorias particulares (aos C-levels que fizeram meu Programa de Mentoring de Mentores, lançando-os como mentores no mercado em suas especialidades após elaboração do Plano de Mentoria);
10) Crescimento de convites para participação em programas ou entrevistas em televisão e rádio em nível local, regional e nacional nas grandes mídias (ex: CNN, Uol, Jovem Pan, Band, G1, entre outras);
11) Aumento da autoridade e respeito entre executivos, conselheiros e acionistas da empresa;
12) Número de seguidores nas redes sociais com crescimento acelerado aumentando o engajamento nos conteúdos e ajudando a distribuir mais a marca empresarial e pessoal;
13) Aumento de artigos na web a respeito da trajetória deles por meio de plataformas digitais;
14) C-levels presentes em capas de revistas;
15) Maior respeito pela classe empresarial;
16) Aumento da transparência, gerando mais confiança aos stakeholders do segmento. Atualmente, uma das atitudes mais valorizadas no Vale do Silício;
17) Efeito motivador nos colaboradores, fornecedores e parceiros comerciais em função do líder com perfil inspirador por meio online.
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Como ter mais autoridade como C-Level por meio de sua marca pessoal
Para que esses resultados sejam possíveis, sua marca pessoal tenha mais chances de sucesso e que seja sustentável, o ideal é que cinco itens abaixo formem a base em termos de personal branding:
- Comunicar o que você faz de melhor (seu ponto forte);
- Que o seu trabalho seja sua paixão (não confunda com hobby);
- Que ele corresponda com seu propósito de vida;
- Que o seu posicionamento de marca esteja alinhado com seus valores humanos mais fortes (sugiro elencar seis deles);
- Que o que você faz dê dinheiro (ou seja, precisa ter retorno financeiro para que continue crescendo).
Entretanto, não adianta ter os itens acima sem ter uma estratégia bem elaborada que gere sucesso nessa jornada e tenha uma gestão de risco bem atenta às particularidades do cargo atual do gestor e onde ele quer chegar.
Quando se tem um propósito claro, gera-se um legado forte. Portanto, saber para o que você veio, como fará a diferença e o que entregará ao mundo é um passo importante para o profissional ter uma marca pessoal autêntica no mercado.
Este conteúdo foi produzido, editado e publicado pela The Winners Prime Leaders Magazine, cedido para reprodução.
Minha matéria na revista em versão inglês e português – Fonte: Revista The Winners
Para quem tiver interesse, você também pode ler meu artigo, publicado na Edição 38 da revista The Winners que traz na Golden Page o procurador-geral da República Augusto Aras além de conteúdo incrível nos artigos e colunas, no app e no site da revista com o login e senha apresentados no material abaixo: