

Um tema que gera muita curiosidade no meio corporativo é quanto ganham os conselheiros de empresas no mundo, tanto para profissionais com interesse em assumir a função de conselheiros, assim como aqueles que já integram Conselhos e desejam saber se a própria remuneração é justa perante outras empresas.
Neste artigo, apresento dados relevantes sobre a remuneração média dos conselheiros de empresas no mundo, fazendo um compilado entre diferentes fontes e amostras para aumentar o seu conhecimento a respeito deste mercado em constante crescimento no Brasil, principalmente para conselheiros consultivos.
Estive escrevendo recentemente sobre a remuneração média de conselheiros de administração em empresas no Brasil, o qual compartilho no link abaixo. Já neste conteúdo, trago o cenário mundial (só não vale converter o câmbio senão será ainda mais impactante a comparação do que recebem…rs).
Leia aqui “Números revelados: quanto ganha um conselheiro de administração no Brasil”
Qual é o cenário dos conselheiros de empresas no mundo?
Para ingressar no mercado de Conselhos e estruturar a sua atuação como conselheiro em diferentes empresas, o meu mentorado em marca pessoal, Marcos Leandro Pereira, o qual preside e forma diversos Conselhos de Administração e Consultivos, relata a sua visão sobre a atuação de conselheiros neste mercado:
O Marcos menciona a sua perspectiva a respeito do mercado de conselheiros consultivos no Brasil: “O mercado de serviços de implementação de boas práticas de Governança Corporativa para as empresas de pequeno e médio portes é enorme e ainda pouco explorado. Cada vez mais as empresas almejam a criação de seus Conselhos Consultivos, de modo a lhes auxiliar na construção e visão de seus planos estratégicos, entre outros relevantes benefícios que os Conselhos podem gerar”.
No Brasil, as reuniões entre os membros de um Conselho de Administração acontecem geralmente seis vezes ao ano, segundo dados publicados em artigo submetido na Advances in Scientific and Applied Accounting (ASAA). No Reino Unido, as reuniões do Conselho ocorrem em média oito vezes ao ano. As empresas americanas costumam programar reuniões entre conselheiros, em média, sete vezes ao ano.
É praticamente um consenso global de que o desempenho dos conselheiros de empresas precisa ser avaliado anualmente. Segundo relatório da Deloitte, há órgãos que podem assegurar que o processo de avaliação dos Conselhos seja executado de forma estratégica e seguindo uma periodicidade:
- Brazilian Institute of Corporate Governance (IBGC): Anual
- The U.K. Corporate Governance Code: Anual
- U.S. National Association of Corporate Directors (NACD): Regularmente
- CNV (Argentina’s securities regulator): Anual
- Mexican Code: Indefinido
- Organization for Economic Co-operation and Development (OECD): Anual
Existem três titulações para você ingressar no mercado de Conselhos. São elas:
- Conselheiro de administração: guia a boa governança corporativa. O Conselho de Administração toma as decisões estratégicas, estabelece políticas na empresa e monitora a remuneração dos altos cargos e funções na empresa como CEOs e executivos. O Conselho de Administração também pode ser responsável por tomar decisões a respeito dos processos sucessórios de conselheiros e executivos da empresa, além de supervisionar o resultado da administração das operações cotidianas.
- Conselheiro fiscal: tem a função principal de fiscalizar as ações dos administradores da empresa e debater a respeito das demonstrações financeiras da organização. Este Conselho também debate sobre propostas dos órgãos da Administração e analisa as recomendações de auditores internos e externos. O Conselho Fiscal contribui com o desempenho da empresa e fica responsável por denunciar crimes, fraudes e problemas aos órgãos de administração, assim como levantar providências para tais situações.
- Conselheiro consultivo: O Conselho Consultivo não é uma obrigação Legal, como acontece com o Conselho de Administração em empresas S.A. de capital aberto, contudo, pode ser muito benéfico para a organização pois direcionam e conectam boas práticas de governança com outros mercados, geografias e visão de futuro, segundo o IBGC. Os Conselhos Consultivos intergeracionais tendem a interagir melhor com as diferentes gerações de herdeiros, acionistas e alta direção.
Segundo o Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa elaborado pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), “recomenda-se um número ímpar de conselheiros, entre cinco e onze. Esse número pode variar conforme o setor de atuação, porte, complexidade das atividades, estágio do ciclo de vida da organização e necessidade de criação de comitês”.
Veja o exemplo da composição do Conselho de Administração da LLYC formado por nove membros:
Composição do Conselho da LLYC – Fonte da imagem: LLYC
Uma análise divulgada em 2021 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), denominada “OECD Corporate Governance Factbook 2021”, ressalta as diferentes políticas de remuneração de conselheiros de empresas em nível mundial. Confira alguns exemplos de países com Conselhos consolidados:
- China: preconiza a utilização de mecanismos de incentivo de longo prazo, enquanto os artigos relacionados à rescisão de pagamentos devem ser “justos e sem prejuízo dos direitos legítimos das empresas listadas”.
- Itália: exige essa variável remuneração, se concedida, basear-se em critérios de desempenho claros, abrangentes e variados, levando em consideração, quando pertinente, a responsabilidade corporativa e social.
- Noruega: recomenda que a empresa não deve conceder opções de compra de ações a conselheiros, e que sua remuneração não esteja vinculada a o desempenho da empresa.
- Turquia: recomenda que a remuneração dos conselheiros independentes seja não se basear em rentabilidade, opções de ações ou desempenho da empresa.
No Canadá, foi estimado pela Business Development Bank of Canada (BDC) o crescimento anual de empresas com Conselhos Consultivos próximo a 30% em comparação a outras empresas sem Conselho.
Resultados da pesquisa canadense da BDC – Fonte da imagem: Toptal
Quanto ganham os conselheiros de empresas no mundo?
Uma pesquisa realizada pela Lodestone Global divulgou a remuneração média dos conselheiros de empresas privadas entre 2012 e 2019. O estudo incluiu 375 empresas em 33 setores e 38 países para analisar a remuneração média por membro de um Conselho Corporativo.
Os resultados apresentados pela pesquisa revelam que a remuneração média dos conselheiros de empresas privadas vem sendo cada vez mais valorizada. Em 2019, a remuneração mensal média por membro do Conselho foi $43.500 dólares, representando um aumento de quase 5% em relação a 2018 ($41.500 dólares).
Pesquisa de Remuneração do Conselho de Empresa Privada 2020 – Fonte da imagem: Lodestone Global
Nos Estados Unidos, a remuneração média dos conselheiros de administração é de $67.712 dólares, segundo dados estimados pela Salary em fevereiro de 2022. Contudo, a faixa salarial gira em torno de $52.193 e $83.631.
Salário médio de um conselheiro nos Estados Unidos – Fonte da imagem: Salary.
“Ah Dalbosco, mas é muito distante o piso salarial mínimo do máximo”
São diversos os fatores que determinam a remuneração dos conselheiros de empresas, como educação, certificações, habilidades, experiência neste mercado, até mesmo a autoridade moral que o profissional apresenta, como é o caso de celebridades internacionais que integram Conselhos.
Na Flórida, os conselheiros no ramo escolar recebem uma remuneração anual de acordo com o distrito. Segundo dados atuais (2021-2022) do relatório Office of Economic and Demographic Research, a remuneração varia entre $27.000 dólares a $47.189 dólares nos maiores distritos escolares da Flórida.
Um ranking criado pela MyLogIQ LLC listou as empresas norte-americanas com a maior remuneração total do Conselho e ganho estimado por conselheiro. A análise incluiu as grandes empresas da Bolsa de Nova Iorque (NYSE) e da Associação Nacional de Corretores de Títulos de Cotações Automáticas (NASDAQ). Confira as 15 principais:
- Twenty-First Century Fox Inc. (NASDAQ: FOXA)
- Remuneração total do Conselho: $25.57 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $2.58 milhões
- Regeneron Pharmaceuticals Inc. (NASDAQ: REGN)
- Remuneração total do Conselho: $23.88 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $2.17 milhões
- Incyte Corp. (NASDAQ: INCY)
- Remuneração total do Conselho: $7.92 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $1.13 milhões
- Fidelity National Information Services Inc. (NYSE: FIS)
- Remuneração total do Conselho: $7.90 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $790,388
- Roper Technologies Inc. (NYSE: ROP)
- Remuneração total do Conselho: $7.79 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $973,923
- The Goldman Sachs Group Inc. (NYSE: GS)
- Remuneração total do Conselho: $7.34 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $560,131
- Coty Inc. (NYSE: COTY)
- Remuneração total do Conselho: $6.29 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $786,444
- General Electric Co. (NYSE: GE)
- Remuneração total do Conselho: $6.26 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $347,825
- Philip Morris International Inc. (NYSE: PM)
- Remuneração total do Conselho: $6.08 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $506,626
- Everest Re Group Ltd. (NYSE: RE)
- Remuneração total do Conselho: $5.98 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $747,278
- Vertex Pharmaceuticals Inc. (NASDAQ: VRTX)
- Remuneração total do Conselho: $5.93 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $658,361
- Wells Fargo & Co. (NYSE: WFC)
- Remuneração total do Conselho: $5.74 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $337,668
- Equity Residential (NYSE: EQR)
- Remuneração total do Conselho: $5.62 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $468,571
- Mylan NV (NASDAQ: MYL)
- Remuneração total do Conselho: $5.59 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $465,432
- Allergan plc (NYSE: AGN)
- Remuneração total do Conselho: $5.57 milhões
- Remuneração média por conselheiro: $464,450
Quanto ganham os diretores que também estão em Conselhos no mundo?
Os diretores em Conselhos podem receber, em média, $36.000 dólares mensais pela função, porém, pode existir uma grande variação salarial dependendo principalmente do perfil e tamanho da empresa, além do número de participações no Conselho, segundo matéria da Chron.
A remuneração média dos diretores de grandes empresas americanas pode ser muito superior à média, chegando a $250.000 dólares como na Apple Inc. que está na lista dos Conselhos mais bem pagos no mundo.
Outro exemplo fora da curva em termos de remuneração dos diretores no Conselho é a empresa Walmart Inc. que declarou em 2020 a remuneração de $175.000 dólares em ações anuais e $100.000 de retenção anual para os conselheiros externos. Esses dados foram divulgados pela revista Fortune 500 que lista as 500 maiores empresas dos Estados Unidos.
Já de acordo com o relatório da Lodestone Global, para conselheiros de administração, a remuneração média em empresas privadas foi de aproximadamente $42.750 dólares em 2020. Um relatório de 2020 da Veritas Executive Compensation Consultants traz que a remuneração anual por membro do Conselho pode chegar a $500.000 dólares. A mesma pesquisa justifica o salário atrativo por considerar que “os membros do Conselho agregam valor às empresas e devem ser remunerados como tal”.
Engana-se quem pensa que anos de experiência tem sido um limitador para se projetar como conselheiro de empresas. Um exemplo recente e que gerou bastante polêmica entre muitos profissionais por diversos motivos, e que já vem ocorrendo em nível mundial há anos, é a escolha de celebridades para integrarem Conselhos. Nesse caso, a cantora Anitta integrou como conselheira de administração da marca Nubank.
Leia mais sobre o case da Anitta como conselheira da Nubank neste artigo:
Assim como a Anitta, vejo a forte tendência de profissionais no Brasil e Exterior, sejam celebridades ou não, investindo no seu posicionamento de marca pessoal para criar uma carreira sólida no mercado de conselheiros. É evidente que cada vez mais os Conselhos buscam trazer a diversidade em termos de gênero, culturas, áreas de atuação e faixa etária.
Eu, por exemplo, integrei o meu primeiro Conselho de Administração com 27 anos em empresa multinacional e que, apesar da desconfiança inicial, fui aprendendo com “leões” e conseguindo contribuir com mudanças estratégicas à companhia. Atualmente, também integro o Conselho Consultivo na Open Mind Brazil, instituição integrada por diretores e presidentes de grandes empresas no Brasil e que inicia sua jornada mundial.
Conselheiros consultivos na Open Mind Brasil 2021/2022 – Fonte da Imagem: Open Mind Brasil
Qual é o perfil dos conselheiros de empresas no Brasil?
Apontamentos da ASAA debatem que mais de 50% dos conselheiros de administração não possuem titulação de mestrado no Brasil. A proporção é ainda menor para doutorado que não chega a 5% dos conselheiros brasileiros com esta titulação. Confira na tabela abaixo detalhes como a qualificação dos conselheiros de administração no Brasil:
Estatística descritiva sobre a qualificação dos conselheiros de administração – Fonte da imagem: ASAA
A Lodestone Global realizou pesquisas com 625 empresas em 40 países para analisar as práticas e remuneração atual em Conselhos em nível mundial. Veja os resultados:
Em 78% das empresas pesquisadas, existiam mulheres como membros do Conselho, aumento significativo em relação aos anos anteriores. Em 2020, a representação feminina era 71% e no ano anterior (2019) era 61%. Em 98% dos Conselhos com pelo menos uma mulher, foi relatado aumento das receitas desde a ingressão da conselheira. A minha mentorada Ebru Semizer, executiva de Marketing na Mercedes-Benz Caminhões com uma sólida jornada profissional em diversos países, diz o seguinte:
“Cada cultura, cada nacionalidade, cada pessoa tem diferentes conhecimentos, perspectivas e pontos de vista. Eu acredito muito na força e na contribuição desta diversidade, principalmente nas organizações mais ágeis e bem sucedidas. Vivencio isso todos os dias da minha vida, sendo uma mulher na indústria automobilística vinda de um outro continente. É muito mágico quando diferentes visões são compartilhadas juntas.”
Quanto ganham os conselheiros de empresas no Brasil?
Fiz um compilado de dados sobre a atuação e remuneração média de um conselheiro de administração no Brasil em um artigo bem detalhado em meu site, o qual é o maior blog de conteúdos sobre personal branding no Brasil com muitas dicas de marketing pessoal, inclusive para executivos e conselheiros. Leia mais:
Leia aqui “Números revelados: quanto ganha um conselheiro de administração no Brasil”
Em 2020, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) divulgou os resultados de um mapeamento com quase 300 participantes, entre conselheiros de administração e consultivos, que contribuíram para conhecer as práticas de remuneração adotadas por empresas de capital fechado no País.
Entre os conselheiros de administração, mais de 25% recebem entre R$10.000 a R$15.000 ao mês, segundo o IBGC. Confira detalhes no gráfico abaixo:
Valor da remuneração fixa (bruta) ao mês conselheiros de administração em empresas de capital fechado – Fonte da imagem: IBGC
Ao se tratar da remuneração dos conselheiros consultivos em empresas de capital fechado, mais de 26% recebem entre R$5.000 a R$10.000 ao mês, sendo possível debater que a função de conselheiro de administração costuma ser melhor remunerada que a Consultiva.
Valor da remuneração fixa (bruta) ao mês conselheiros consultivos em empresas de capital fechado – Fonte da imagem: IBGC
A importância do Conselho em Pequenas e Médias Empresas
O meu mentorado em estratégias de marca pessoal, Wandair Garcia, CEO da NewAgent, conselheiro de administração, conselheiro consultivo e ex-Diretor Global de Tecnologia e Inovação na WEG, discorre a respeito da importância da Governança Corporativa:
“A Governança Corporativa é importante em qualquer tamanho de organização. A criação do Conselho na pequena e média empresa é importante para fortalecer o pensamento estratégico aprimorando sobremaneira a sustentabilidade empresarial. Não obstante a importância do fundador ou fundadores da empresa a possibilidade de contar com uma visão externa e independente traz dimensões de análises adicionais que fortalecem os pilares de governabilidade, estratégia e gestão da organização.”
Wandair cita que um fator de sucesso para efetividade de um Conselho é que os membros independentes tenham os perfis adequados para formular as equações para a diretoria e seus gestores visando sempre o crescimento, a evolução, a perenidade da organização e o aumento da competitividade dos negócios.
“Um Conselho não é um grupo de amigos e tem um papel de fundamental importância em qualquer tamanho de organização e neste movimento cada vez maior de gerir a organização baseado no modelo de stakeholders, envolvendo todas as partes interessadas ao invés de ficar no modelo shareholders, com foco nos investidores.
Esta mudança para uma gestão integral e holística da empresa exige uma grande maturidade dos fundadores e/ou proprietários da empresa. É um preço a pagar para se ter uma empresa que gere valor e conquiste cada vez mais a confiança de todos: clientes, fornecedores, consumidores, proprietários, investidores, sociedade e governo”, finaliza Wandair.
Como receber muito mais convites em Conselhos
Segundo o IBGC, para integrar um Conselho, é fundamental que os conselheiros desenvolvam conhecimentos específicos em contabilidade e finanças, em função da importância de que os profissionais consigam analisar e interpretar demonstrativos contábeis nos Conselhos.
Porém, vale ressaltar que você não receberá muito mais convites apenas por ter uma formação ou experiência na área. A partir daí, é fundamental ter projeção no mercado, principalmente por meio digital. Quem ainda não tem visibilidade para criação de reputação e autoridade moral por meio das redes sociais está, pelo menos, 20 anos atrasado.
Com o advento digital, no qual não há limites de fronteiras físicas, cada vez mais vemos não apenas conselheiros, como também CEOs, projetando suas marcas pessoais nas redes sociais.
Em uma matéria que escrevi a convite da revista The Winners, compartilhei dicas sobre como C-levels podem criar autoridade e fortalecer a marca pessoal para se projetar estrategicamente a nível nacional e internacional.
Matéria escrita por mim, Dalbosco, e publicada na Revista The Winners – Fonte da imagem: Revista The Winners
Nessa construção e fortalecimento de marca pessoal, é essencial identificar quais são os seus pontos fortes e como evidenciar essas características para que o mercado reconheça o seu “CPF” como referência, e não apenas o “CNPJ” no qual você está associado. É preciso que você volte a ter um sobrenome próprio e não apenas que ele seja o nome da empresa. Se você é percebido pelo mercado como o(a) “Fulano(a) da empresa X” e não o(a) “Fulano(a) que está na empresa X”, há algo rápido a rever na sua marca pessoal.
Para esta construção de autoridade moral, você precisa vestir a própria camisa antes e durante o fortalecimento da marca empresarial na qual está associado. No vídeo abaixo, resumo em entrevista com a minha mentorada eleita LinkedIn Top Voice & LinkedIn Creator, Andryely Pedroso, o porquê buscar criar autoridade moral à sua marca pessoal:
Em uma palestra na TEDx, meu mentorado Wandair Garcia relata como administra as transformações organizacionais nas empresas para as quais presta serviço, com visão estratégica e alinhado ao seu propósito e valores de vida. Confira a apresentação completa:
A trajetória do Wandair Garcia inspira profissionais a buscar constantemente o desenvolvimento pessoal. Uma etapa fundamental para decolar a carreira como conselheiro de empresas é vencer as crenças limitantes, enfatizar as crenças fortalecedoras e gerenciar o tempo de forma estratégica.
O passo a passo para este processo ensino no meu curso em conjunto com o Dr. Victor Aguiar, cofundador de Mentoring Academy, ex-Diretor de Parque Tecnológico no Brasil, palestrante e com experiência de anos atuando em multinacional sueca.
Seja encontrado por headhunters
Uma grande rede que pode abrir portas para o mercado de conselheiros no Brasil é o LinkedIn. Nela você pode fortalecer o seu networking e aumentar as chances de ser encontrado por headhunters.
Inclusive, construir uma marca pessoal forte pode possibilitar inúmeros negócios para sua carreira, assim como para a organização que você representa (o que poderia ser incentivado por diversos líderes e RHs). Esse foi um dos temas, que ministrei em uma palestra aos colaboradores na Coree International School.
Ao lado de Omar Ghanem, meu mentorado, atual CEO no Coree International School e também conselheiro de administração e consultivo, em minha palestra sobre como gerar negócios à empresa por meio da marca pessoal – Fonte da Imagem: Acervo Pessoal Ricardo Dalbosco
Falando em headhunter, em um episódio do meu Podcast oficial no Spotify (Dalbosco Cast), converso com a amiga Adriana de Souza (headhunter com experiência em dezenas de países e em mais de 300 multinacionais, focada em gestão de pessoas e contratações para grandes empresas) sobre como se comportar no mercado e se apresentar por meio do LinkedIn para aproveitar grandes oportunidades.
Escute no meu Podcast “Qual o papel do Headhunter no sucesso de empresas e marcas pessoais”
A remuneração dos conselheiros pode ser justificada por sua atuação em um ambiente volátil e desafiador para a lucratividade das organizações. Em um vídeo do meu canal do Youtube em um bate-papo com o Presidente do Grupo Lunelli, Dênis Luiz Lunelli, e o meu mentorado e CEO do Grupo Alltech, Jean Cardoso, esclarecemos a importância dos Conselhos para o desenvolvimento das marcas empresariais. Confira o conteúdo completo:
Lembre-se que quem dá a autoridade moral à sua marca pessoal é o seu público-alvo, não um título ou formação complementar. Por isso, você pode usar a visibilidade que as redes sociais possibilitam como meio de posicionamento estratégico do seu branding pessoal, conquistando respeito, admiração, reputação e autoridade moral no seu segmento, aumentando significativamente o número de oportunidades e convites.
Se você é profissional da saúde e não sabe como se posicionar nas redes sociais para conquistar autoridade, gravei um curso ideal para você. Clique aqui para saber mais.
A projeção da sua marca como conselheiro começa no reconhecimento do seu potencial e atitude em iniciar, podendo buscar um mentor para acelerar esse processo rumo ao sucesso. A partir desta identificação, são traçados os passos em direção à conquista deste mercado em constante crescimento no Brasil.