

Você já se perguntou quanto realmente vale o seu atendimento? Todo o tempo de dedicação, formações e principalmente de vida, são considerados no orçamento que você envia para o seu cliente? Neste artigo, com conteúdo baseado no meu livro Personal Branding para profissionais da saúde, escrito com a Andryely Pedroso, LinkedIn Top Voice, compartilharemos reflexões sobre um questionamento que recebemos com frequência: “vale a pena realizar atendimento gratuito”?
Eu não sei dizer quanto vale cada um desses itens no seu caso, mas certamente eles valem muito. Andryely sempre diz que nossa vida é valiosa demais para não sermos nossa melhor versão a cada minuto. E nos comprometermos a ser melhores a cada instante demanda dedicação, tempo e muitas vezes dinheiro. Por isso, a resposta à pergunta deste capítulo, se vale a pena fazer atendimento gratuito é: geralmente, não! Mas há algumas poucas exceções e vou explicar quais são.
A razão pela resposta é simples: você precisa se valorizar e isso refletir no seu trabalho. Se não for você a primeira pessoa a fazer isso, quem será? Preço não segura cliente. As pessoas que vêm até você por causa do preço, também vão embora por conta dele, bastando a concorrência oferecer um valor mais baixo. Muitas vezes, o profissional reduz o preço, oferece desconto e mesmo assim o cliente some. Fica apenas a frustração, o prejuízo financeiro e também emocional.
E em relação a descontos ou condições especiais? Você pode querer adotar essa prática com poucas pessoas, por exemplo, mas quem garante que essas pessoas não irão comentar com outras? E aí o que você faz, oferece desconto para todo mundo? Isso pode passar a impressão que você está favorecendo uma pessoa em detrimento de outra, o que pode prejudicar a confiança de alguns em você. Por isso, tenha valores padronizados e regras muito claras com você mesmo para não abrir brechas e acabar se prejudicando.
Além disso, há outro motivo muito importante. Quando começa a reduzir seus preços e conceder descontos, pode comprometer seu planejamento financeiro. Como consequência, você terá de atender mais clientes para compensar sua política de preços. Nessa situação, muitos profissionais começam a utilizar a chamada dieta de gaveta, que são aquelas prescrições prontas, quase como um copia e cola de um cliente para outro, para conseguir dar conta da alta demanda. Mas nós sabemos que isso não é efetivo, não funciona e pode comprometer muito sua imagem no mercado É quase a mesma coisa que buscar no Google qualquer dieta da moda. O resultado desse tipo de prática pode ser uma queda drástica na qualidade do seu atendimento e no resultado de seus clientes.
“Esse é mais um motivo para você saber valorizar seu trabalho e não dar descontos em consultas. Trata-se de uma garantia para o próprio cliente de que ele terá um atendimento personalizado e individualizado. Isso porque com uma demanda excessiva de clientes não é possível atender com a mesma qualidade” (Andryely Pedroso)
Uma coisa é certa: não há estratégia de marca pessoal que sobreviva a atendimentos ruins, à soma de muitos feedbacks negativos, à falta de indicação…e a volume de descontos. Não há publicações nas redes sociais que compensem uma má atuação profissional. Portanto, dedique-se individualmente a cada cliente, sem se sobrecarregar de atendimentos para suprir a desvalorização do que cobra pelos atendimentos.
Outra dúvida comum é em relação à cobrança da chamada consulta de retorno. Bem, para começar, Andryely nem chama dessa forma. O nome correto é consulta de acompanhamento, porque é isso que de fato é. Quando se inicia o tratamento de saúde, é preciso fazer com que o cliente entenda que ele precisa ser acompanhado, supervisionado, para conseguir atingir os resultados que busca.
Como falado no capítulo anterior, os planos de tratamento servem justamente para acompanhar esse processo do cliente. Eles podem ser trimestrais, semestrais, anuais, dependendo de cada situação. É essa regularidade que vai possibilitar melhores avaliações, ajustes e efetivas transformações, e isso precisa ser dito ao cliente desde a pré-consulta. Portanto, todo atendimento deve sim ser cobrado, a não ser que você esteja vinculado a planos de saúde que o obriguem a este serviço.
Vou abrir um breve parênteses aqui. Você deve ter notado que nós não usamos o termo paciente. Essa foi uma mudança alinhada com Andryely durante a mentoria. Substituímos o termo por cliente. A palavra paciente remete muito à ideia de doença, e o trabalho de Andryely não é esse, mas sim melhorar a qualidade de vida das pessoas.
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E agora você pode estar se perguntando: mas e as exceções que você mencionou? São poucas. Se for uma questão de necessidade e a pessoa realmente estiver com dificuldade de pagar o seu valor, é possível avaliar e ser flexível. Mas cuidado: faça isso caso você conheça e confie na pessoa em questão. Atenção também para que a exceção não vire regra.
Deixe as regras claras
Esteja ciente que quando está oferecendo um tratamento gratuito, pode haver falta de comprometimento e dedicação das pessoas. Consequentemente, o resultado pode não ser tão bom.
Para evitar isso, estabeleça indicadores de dedicação e entrega do cliente, deixando muito claro aquilo que ele precisa seguir para alcançar o resultado desejado. Deixe por escrito qual será o plano, quais são suas responsabilidades, as dele, o passo a passo, quanto tempo vai durar o acompanhamento, entre outras informações que considerar necessárias.
Isso é fundamental para a saúde do seu negócio e o sucesso da ação, pois há pessoas que acham que você irá atendê-las gratuitamente para o resto da vida…e ficam chateadas quando você encerra os serviços. Sabe aquele tipo de pessoa que você dá a mão e ela quer o braço? São essas! Por isso, deixe muito claro o acordo.
Reavalie procedimentos e métodos
Esteja preparado também para não alcançar exatamente os resultados que você pensava. Isso pode ocorrer tanto por conta da indisciplina de algum participante quanto por falha em algum método ou procedimento.
Por isso, reavalie sempre o trabalho, o plano e o que poderia ser feito diferente, melhor. Mesmo quando isso ocorre, essa experiência é muito positiva, porque é uma excelente oportunidade de você aperfeiçoar aquilo que precisa.
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Pense em outras parcerias para alcançar projeção
Existem também outras possibilidades de parceria, que podem ou não envolver atendimentos gratuitos. São parcerias com pessoas que talvez não sejam exatamente o seu público, mas que também tenham relação com eles e que podem ajudar a projetar sua marca pessoal.
Se você, por exemplo, trabalha com o público infantil, busque fazer parcerias com quem fale ou trabalhe com esse público e os seus responsáveis. Pense inclusive na possibilidade de produzirem conteúdos em conjunto, como lives, vídeos, publicações, artigos etc. Dessa forma, ambas as partes podem ganhar mais audiência e quem sabe novos clientes. São relações de ganha-ganha. Mas novamente, vale a mesma recomendação: saiba escolher bem as parcerias. Caso receba propostas, seja de pessoas ou de marcas corporativas, analise com cuidado. Não é porque você tem pouca experiência ou ainda poucos seguidores que você precisa aceitar todas as propostas. As pessoas com as quais você se associa podem dizer muito sobre você.
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Livro “Personal Branding para Profissionais da Saúde”, obra inédita no Brasil – Fonte da imagem: Acervo Pessoal Ricardo Dalbosco
Sou o Dalbosco, estrategista de marca pessoal referência em nível nacional, C-level de multinacional, Conselheiro Consultivo e Conselheiro de Administração, assim como Colunista CBN e escolhido LinkedIn Creator.
Nos últimos 20 anos, dediquei-me a trabalhos com diferentes culturas em 4 continentes (América do Norte, Europa, África e América do Sul), construindo e guiando marcas corporativas e pessoais ao sucesso individual e do time.
Morei e trabalhei em locais como Montana (EUA), Hawaii (EUA), Angola (África) (onde por 3 anos coordenei negócios e relacionamentos público-privados), entre outras regiões do planeta. Na última década, tenho me dedicado a lançar cases de sucesso em nível nacional e mundial por meio do branding, seja na área de tecnologia/software (SaaS), educação, cosméticos, indústria de pedras (mármore e granitos), segurança, religião, marketing e mídia, política, esporte, automobilismo, transformação digital, construção civil, agrobusiness, fitoterápicos e moda.
Essa expertise para projetar negócios em mercados ultra competitivos em diferentes culturas, possibilitou-me ser chamado por diversos Presidentes de empresas, Presidentes de Conselhos, gestores de projetos e grandes mídias, para guiá-los com relação às novas tendências de marketing e comunicação para marcas pessoais e corporativas que queiram estar na vanguarda e aumentarem em escala o número de oportunidades na carreira, convites e negócios.
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Quanto ao ensino, considero-me o verdadeiro Lifelong Learner (LLL). Nunca parei de estudar para conseguir levar aos meus clientes, Conselhos, parceiros comerciais e equipe de liderados o que há de mais estratégico e sábio para aumento de competitividade no mercado. Estou como doutorando com foco na área de destination branding e personal branding trabalhando no aspecto de como influenciadores de marca impactam marcas de destinos turísticos – foco em complexos turísticos de cassino em Las Vegas – Nevada). Concluí com êxito minha formação como Mestre (com foco Design Thinking), e finalizei duas pós-graduações em Gestão (sendo uma delas MBA em Gestão de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV). Em busca do conhecimento, certifiquei-me ainda como Master em Programação Neuro Linguística e Conselheiro Consultivo de empresas. Dentro da área da educação, atuo ainda como docente no MBA de Inteligência Emocional com Coaching para Mulheres do Brasil.
Fui vencedor de premiações de Mérito Estudantil e Menções Públicas de Agradecimento pela excelência nos trabalhos apresentados em prol da eficiência e construção de legado às organizações.
Em 2022, fui escolhido pela equipe do LinkedIn Brasil como LinkedIn Creator, sendo um perfil indicado a seguir na rede social em função dos meus conteúdos que possam guiar e inspirar carreiras de sucesso. Possuo aproximadamente 60 mil seguidores nesta rede social sendo, a maior parte dos meus seguidores ativos, executivos (C-level) e conselheiros de empresas.
Em minha trajetória profissional, apresentei programas de rádio e TV com alcance semanal para mais de 1 milhão de pessoas. Atualmente, estou como colunista semanal ao vivo na CBN (Central Brasileira de Notícias, rede de rádio brasileira pertencente ao Sistema Globo de Rádio), na coluna sobre Carreiras e Marca Pessoal, além de escrever frequentemente para jornais, assim como entrevistado em diversas mídias (podcasts, rádios…).
Palestrando em eventos, empresas e convenções no Brasil sobre como projetar a marca pessoal e ganhar autoridade – Fonte da imagem: Acervo Pessoal Ricardo Dalbosco
Pratico ainda ações voluntárias a projetos no terceiro setor que buscam o desenvolvimento sustentável de crianças, adolescentes e mulheres em vulnerabilidade social, em especial ao Bolshoi Brasil (a única filial no mundo e a qual estou como influencer da marca) e na ONG Orientavida (a qual produz peças para marcas como Chanel, The Walt Disney Company, Hotéis Fasano, Irmãos Campana, Uber, Netflix, Twitter, entre outras).”
Bom, de forma muito transparente acima, agora você já sabe um pouco mais sobre mim e sobre a qualidade dos meus conteúdos que me dedico intensamente para aumentar seu nível de conhecimento para que fortaleça sua marca pessoal e corporativa no mercado. Será um prazer ter sua interação nos comentários nas minhas redes sociais ou que possamos estar em contato para negócios e oportunidades ganha-ganha.